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Na Argentina, estudantes e sindicatos protestam contra cortes nas universidades públicas

Centenas de milhares de argentinos foram às ruas de Buenos Aires nesta terça-feira (23/04) para protestar contra cortes no orçamento das universidades públicas promovidos pelo presidente Javier Milei. Essa foi a maior manifestação registrada até agora no governo Milei, que assumiu em dezembro.

Estudantes e representantes sindicais participaram da marcha, que teve público de pelo menos 500 mil pessoas, segundo a Universidade de Buenos Aires (UBA). Já o governo argentino informou que ao menos 150 mil manifestantes participaram do ato, que terminou sem incidentes. Outras dezenas de milhares protestaram em cidades do interior.

O protesto partiu do Congresso em direção à Plaza de Mayo às 15h30 (horário local, mesmo de Brasília). Um pouco antes, já havia concentrações em frente à Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (UBA), a alguns quarteirões de distância.

Comunidades acadêmicas de 57 universidades nacionais públicas saíram em passeata “em defesa do ensino universitário público gratuito”.

“A educação nos salva e nos torna livres. Convocamos a sociedade argentina a defendê-la”, disse a estudante e presidente da Federação Universitária Argentina, Piera Fernández.


Leia mais:

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As universidades declararam emergência orçamentária depois que o governo decidiu estender a este ano o mesmo orçamento recebido em 2023, apesar da inflação em 12 meses, que atingiu quase 290% em março.

“Não esperem a saída por meio do gasto público”, alertou Milei ontem, ao anunciar em rede nacional que as contas públicas registraram superávit no primeiro trimestre, embora às custas de milhares de demissões e do colapso da atividade econômica e do consumo.

Sindicatos e partidos de oposição aderiram ao chamado, e os professores universitários acompanharam com uma greve.

O protesto desta terça é mais um exemplo da crescente tensão entre o Executivo e diversas áreas da sociedade argentina por conta dos cortes de gastos promovidos por Milei em prol de reverter a situação econômica do país.

Javier Milei está empregando seu “plano motosserra” de cortes orçamentários para lidar com a crise econômica, herdada de governos anteriores, que a Argentina enfrenta. Segundo pronunciamento do presidente em rede nacional na segunda (22/04), o país registrou seu terceiro mês seguido de superávit fiscal.

Entretanto, os cortes têm apertado o setor público. As universidades públicas da Argentina, como a UBA, que oferecem educação de graduação gratuita, dependem do financiamento governamental para funcionar.

Horas antes da manifestação, o porta-voz presidencial Manuel Adorni defendeu a posição do governo perante os cortes e pediu uma marcha pacífica.

“A educação é um dos pilares fundamentais de nossa ideologia. Não temos vontade de fechar as universidades”, disse Adorni em coletiva.

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Centenas de milhares de argentinos foram às ruas de Buenos Aires nesta terça-feira (23/04) para protestar contra cortes no orçamento das universidades públicas promovidos pelo presidente Javier Milei. Essa foi a maior manifestação registrada até agora no governo Milei, que assumiu em dezembro.

Estudantes e representantes sindicais participaram da marcha, que teve público de pelo menos 500 mil pessoas, segundo a Universidade de Buenos Aires (UBA). Já o governo argentino informou que ao menos 150 mil manifestantes participaram do ato, que terminou sem incidentes. Outras dezenas de milhares protestaram em cidades do interior.

O protesto partiu do Congresso em direção à Plaza de Mayo às 15h30 (horário local, mesmo de Brasília). Um pouco antes, já havia concentrações em frente à Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (UBA), a alguns quarteirões de distância.

Comunidades acadêmicas de 57 universidades nacionais públicas saíram em passeata “em defesa do ensino universitário público gratuito”.

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Sindicatos e partidos de oposição aderiram ao chamado, e os professores universitários acompanharam com uma greve.

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