A pobreza na Itália aumentou no ano de 2023 e atingiu o nível mais alto em dez anos, segundo dados do Instituo Nacional de Estatísticas (ISTAT), divulgados nessa segunda-feira (25/3) pela agência de notícias Reuters.
Apesar de estar em recuperação econômica desde o fim da pandemia de Covid-19, a pobreza só aumenta no país. Cerca de 9,8% da população (5,75 milhões de pessoas) vive em pobreza absoluta, ou seja, não conseguem comprar bens e serviços essenciais para um padrão de vida aceitável. Em 2022, o valor era 9,7%.
Leia também:
Na Itália, homem morre asfixiado em ritual de exorcismo
Robinho alega racismo em condenação na Itália e nega estupro
Em relação a países vizinhos como Alemanha e França, por exemplo, a Itália se recuperou melhor dos impactos da pandemia, quando vários comércios precisaram fechar. No entanto, os mais pobres não foram tão beneficiados.
Em 2023, a gestão de Giorgia Meloni começou a tirar gradualmente um subsídio de ajuda aos mais pobres, introduzido em 2019. Economistas e o Banco da Itália alertaram para o impacto, mas foi ignorado pela Primeira-ministra.
Com o auxílio, mais de um milhão de famílias saíram da pobreza naquele ano. Em 2023, ele foi substituído por um outro subsídio, mas esse é destinado especificamente a pessoas incapazes de trabalhar.
*Com informações Reuters, CNN e Itatiaia