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Hamas confirma adesão a acordo de paz que pode encerrar guerra em Gaza

A confirmação ocorreu nesta quarta-feira
Hamas confirma adesão a acordo de paz que pode encerrar guerra em Gaza

(Foto: Getty Images)

O grupo Hamas anunciou ter chegado a um acordo para encerrar a guerra na Faixa de Gaza, prevendo a retirada das tropas israelenses, o envio de ajuda humanitária e uma troca de prisioneiros. A confirmação ocorreu nesta quarta-feira (8/10).

Em comunicado, o movimento palestino agradeceu a mediação de Catar, Egito e Turquia, além de citar o envolvimento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem pediu que garanta a execução completa do cessar-fogo.

“Agradecemos profundamente os esforços dos mediadores e do presidente Trump, que busca o fim definitivo da guerra e a retirada completa da ocupação da Faixa de Gaza”, afirmou o grupo.

“Os sacrifícios do nosso povo não serão em vão. Permaneceremos firmes na busca por liberdade, independência e autodeterminação”, acrescentou o Hamas na nota oficial.

Ao confirmar o acordo, Donald Trump declarou que todos os reféns do Hamas serão libertados “em breve”. No entanto, as previsões sobre o início da soltura divergem entre fontes.


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Um porta-voz do governo israelense informou à agência Reuters que a libertação deve ocorrer no sábado (11/10). Já uma fonte do governo de Israel disse à CNN que o processo pode começar no sábado (11/10) ou no domingo (12/10).

Nos Estados Unidos, uma autoridade da Casa Branca afirmou à emissora que a equipe de Trump acredita que os reféns começarão a ser libertados na segunda-feira (13/10), embora admita a possibilidade de antecipação.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o anúncio como um “grande dia para Israel”. Em comunicado, ele agradeceu ao presidente norte-americano e às forças israelenses, destacando que o país continuará “a perseguir seus objetivos e a expandir a paz com os vizinhos”.

Netanyahu informou ainda que o governo israelense se reunirá nesta quinta-feira (9/10) para ratificar o acordo. Pela legislação local, a libertação de prisioneiros palestinos como parte de negociações deve ser aprovada pelo gabinete. Após a decisão, há um período de contestação possível no Supremo Tribunal de Justiça de Israel antes que as liberações sejam efetivadas.

*Com informações da CNN Brasil.