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“Vamos bloquear tudo”: Greves param a França após crise no governo; 200 pessoas são presas

França vive crise política após nova derrubada de primeiro-ministro; protestos ocorreram nas principais cidades
“Vamos bloquear tudo”: Greves param a França após crise no governo; 200 pessoas são presas

Protestos na França (Foto: Reprodução).

Na França, as primeiras ações da mobilização popular “Bloquons tout” (Vamos bloquear tudo), surgida nas redes sociais, começaram a se espalhar nesta quarta-feira (10/9). Cerca de 200 detenções foram feitas em todo o país, anunciou o ministro do Interior francês, Bruno Retailleau, em coletiva de imprensa.

Segundo dados divulgados pela polícia de Paris, 132 pessoas foram detidas na região metropolitana da capital. O ministro do Interior, que está de saída do cargo e também é presidente do partido Les Républicains (LR), voltou a acusar “a ala da extrema-esquerda” de ter “sequestrado” essa mobilização.

Reforma da previdência, orçamento e escolha do primeiro-ministro estão entre as questões em debate. Grande parte dos manifestantes foi mobilizado pelo Facebook.

Em Marselha, no sul da França, por exemplo, agentes previamente posicionados impediram que cerca de 200 pessoas acessassem a rodovia vinda de Toulon. Já às 5h30 da manhã, cerca de 30 pessoas bloquearam uma rotatória de acesso a uma zona comercial em Petite Forêt, perto de Valenciennes, no norte da França. Diversas escolas foram temporariamente bloqueadas, especialmente em Paris, Montpellier e Rennes. Mobilizações estudantis também foram registradas em Paris, Rennes, Grenoble, Montpellier, Lyon, Mulhouse e Nice, segundo a União Estudantil.


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A França se encontra sob crise política após o Parlamento ter derrubado, nos últimos dias, o primeiro-ministro François Bayrou, que deixou o cargo após apenas nove meses, fragilizado pela rejeição a seu plano de austeridade para conter o déficit público e derrotado em uma moção de confiança.

Na terça (9), o presidente Emmanuel Macron nomeou o ministro da Defesa, Sébastien Lecornu, como novo premiê do país. O conservador Lecornu assume com o desafio de um endividamento elevado — o corte de gastos previsto é de 44 bilhões de euros — e sob forte pressão popular.

*Com informações de Metrópoles