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Em discurso, secretário da ONU diz que ataques “não aconteceram do nada”

Em discurso, secretário da ONU diz que ataques “não aconteceram do nada”

Na abertura da reunião, Antônio Guterres havia afirmado que, em um momento crucial como este, é importante ter princípios claros e, principalmente, respeitar e proteger os civis.(Foto: Reprodução)

A reunião desta terça-feira (24), do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos, foi marcada por tensões após o secretário-geral, António Guterres, dizer, em discurso, que os ataques realizados no dia 7 de outubro “não aconteceram do nada”.

O chanceler israelense, Eli Cohen, cancelou uma reunião com o representante da ONU e ainda argumentou vários assuntos contra ele. Além disso, o embaixador de Israel na ONU, Gilard Erdan, pediu a demissão de Guterres.


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Os dois representantes de Israel na ONU repreenderam o discurso do secretário-geral.

“Senhor secretário-geral, em que mundo você vive? Sem dúvida, não é o nosso”, rebateu o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, durante a reunião.

Na abertura da reunião, Guterres havia afirmado que, em um momento crucial como este, é importante ter princípios claros e, principalmente, respeitar e proteger os civis.

“proteger civis não pode ser nunca os mandar para o sul onde não tem medicamentos, não tem combustível, não tem comida, nem água e então continuar bombardeando a região”, discursou o secretário da ONU.

Humanidade

A reunião do Conselho da ONU é presidida pelo ministro das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, Mauro Vieira que pediu um “mínimo de humanidade” ao Hamas e ao Estado de Israel, após a explosão dos membros.

Nos discursos dos representantes de diversas nações durante a reunião, houve mensagens de condolências aos mortos no conflito.

O coordenador especial da ONU, Tor Wennesland, enfatizou o posicionamento da instituição no que diz respeito ao cessar-fogo.

“A ONU foi muito clara em condenar os ataques”, ressaltou Wennesland. “Repito para todos os envolvidos agirem com responsabilidade. Qualquer erro de cálculo terá impactos imensos”, completou.

Recentemente, após o veto à sugestão brasileira, os Estados Unidos apresentaram uma proposta para a resolução do conflito. A tendência é que Rússia e China, que são membros permanentes e têm poder de veto, se posicionem contra a ideia norte-americana, principalmente devido ao comportamento da diplomacia estadunidense.

*Com informações do Metropoles