Liderado em campo pelo melhor do mundo, o brasileiro Vini Jr., o Real Madrid confirmou o favoritismo e conquistou pela 9ª vez um título mundial. Nesta quarta-feira (18/12), o time espanhol venceu, por 3 a 0, o Pachuca, do México, no Lusail Stadiu, em Doha (QAT), pela final da Copa Intercontinental.
Mbappé marcou o primeiro gol da partida, mas o brilho da jogada foi todo do recém-coroado The Best, Vini. Um dia após receber o título de melhor jogador do mundo pela Fifa, ele passou como quis pelo goleiro adversário e tocou para o companheiro francês, que apenas precisou empurrar para o fundo da rede.
Rodrygo fez o segundo gol, e Vini Jr. deixou o dele, de pênalti, para decretar a vitória do Real Madrid. O camisa 7 pegou a bola e converteu a cobrança da penalidade para ampliar o tamanho de sua atuação.
O valente Pachuca não foi páreo para o time galáctico. A equipe mexicana, a segunda de seu país a chegar numa final de Mundial, até complicou a vida do gigante espanhol e acreditou até o final, embora não tenha sido o suficiente.
O Real Madrid agora se isola ainda mais como o maior campeão mundial, tendo vencido mais da metade dos torneios nos últimos dez anos. Com a nona taça, o clube espanhol possui mais que o dobro dos troféus de Milan, da Itália, e Bayern de Munique, da Alemanha, que dividem a segunda colocação, ambos com quatro. O time merengue conquistou o mundo anteriormente em 1960 (1ª edição organizada pela Fifa), 1998, 2002, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2022.
Já Carlo Ancelotti se torna o técnico recordista de títulos na história do Real. Ele venceu a 15ª taça e passou Miguel Muñoz, lenda do clube nas décadas de 1960 e 1970, com quem dividia o posto. Além disso, o time merengue Real bateu cinco troféus na temporada —venceu a Liga dos Campeões, o Espanhol, a Supercopa da Europa, a Supercopa da Espanha e o Mundial.
Os dois times, Real Madrid e Pachuca, que se enfrentaram pela primeira vez na história, terão seus caminhos se cruzando novamente no Super Mundial. Ambos estão no Grupo H do torneio, junto de Al-Hilal e FC Salzburg, e vão se encarar de novo em junho.
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The Best idolatrado
A final da Copa Intercontinental foi o 1º jogo de Vini Jr. após ele ser eleito melhor do mundo no The Best, da Fifa. A partida também marcou a volta do atacante aos gramados após um mês se recuperando de lesão na perna.
Torcedores demonstraram idolatria ao brasileiro tanto do lado de fora quanto dentro do Lusail. Muitos usavam a camisa 7 do jogador e, quando a partida começou, a arquibancada vibrava a cada vez que o atacante pegava na bola.
Vini partiu para cima dos adversários desde seu primeiro toque e deu uma assistência digna de The Best. O camisa 7 seguiu incisivo até o fim. Ele não poderia passar em branco, quase anotou uma pintura, e por fim marcou de pênalti.
*Com informações do UOL