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Após críticas, presidente de Botsuana ameaça enviar 20 mil elefantes à Alemanha

O presidente de Botsuana ameaçou a Alemanha com o envio como presente de até 20 mil elefantes, irritado porque o governo alemão criticou a caça de paquidermes e a exportação de troféus que seu país pratica, segundo ele, para controlar a população de animais.

Os alemães devem “conviver com os animais agora que estão tentando nos dar instruções”, declarou o presidente de Botsuana, Mokgweetsi Masisi, em declarações ao jornal alemão Bild, publicadas nesta terça-feira (2).

“Não é uma piada”, acrescentou sobre sua oferta de enviar ao país europeu do norte 20 mil paquidermes.

“Gostaríamos de fazer esse presente à Alemanha”, disse Masisi, acrescentando que “não aceitará recusa”.

Botsuana, um país da África austral, abriga a maior população de elefantes do mundo, cerca de 130 mil, com os quais a coabitação é, às vezes difícil, segundo o presidente. Masisi mencionou ataques contra humanos, vilarejos e plantações.


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As críticas do Ministério do Meio Ambiente alemão, liderado pelos ecologistas, dizem respeito aos troféus de caça de elefantes que clientes ocidentais ricos compram.

O ministério havia mencionado mais cedo neste ano a possibilidade de restringir estritamente a importação desses troféus devido ao problema da caça furtiva.

“Na UE, estamos realizando discussões com o objetivo de ampliar a exigência de licenças de importação […] para outros troféus de caça de animais protegidos”, disse uma porta-voz do ministério à AFP nesta terça-feira.

Como um dos maiores importadores de troféus de caça na UE, a Alemanha tem “uma responsabilidade particular”, acrescentou.

Em relação ao “presente” proposto pelo presidente Masisi, o Ministério do Meio Ambiente alemão disse que “Botsuana ainda não entrou em contato” com a pasta sobre para falar do assunto.

Em 2019, Botsuana levantou a proibição total de caça estabelecida cinco anos antes para reduzir a diminuição da população de elefantes e outras espécies.

Este levantamento da proibição causou indignação entre os defensores do meio ambiente.

A caça comercial também é uma importante fonte de receita local. Botsuana decide anualmente uma cota de animais que podem ser caçados. No ano passado, Botsuana ofereceu 8 mil elefantes para Angola e 500 para Moçambique em 2022.

*Com informações Estadão

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O presidente de Botsuana ameaçou a Alemanha com o envio como presente de até 20 mil elefantes, irritado porque o governo alemão criticou a caça de paquidermes e a exportação de troféus que seu país pratica, segundo ele, para controlar a população de animais.

Os alemães devem “conviver com os animais agora que estão tentando nos dar instruções”, declarou o presidente de Botsuana, Mokgweetsi Masisi, em declarações ao jornal alemão Bild, publicadas nesta terça-feira (2).

“Não é uma piada”, acrescentou sobre sua oferta de enviar ao país europeu do norte 20 mil paquidermes.

“Gostaríamos de fazer esse presente à Alemanha”, disse Masisi, acrescentando que “não aceitará recusa”.

Botsuana, um país da África austral, abriga a maior população de elefantes do mundo, cerca de 130 mil, com os quais a coabitação é, às vezes difícil, segundo o presidente. Masisi mencionou ataques contra humanos, vilarejos e plantações.


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“Na UE, estamos realizando discussões com o objetivo de ampliar a exigência de licenças de importação […] para outros troféus de caça de animais protegidos”, disse uma porta-voz do ministério à AFP nesta terça-feira.

Como um dos maiores importadores de troféus de caça na UE, a Alemanha tem “uma responsabilidade particular”, acrescentou.

Em relação ao “presente” proposto pelo presidente Masisi, o Ministério do Meio Ambiente alemão disse que “Botsuana ainda não entrou em contato” com a pasta sobre para falar do assunto.

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*Com informações Estadão

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