Diante a crise na Argentina com a falta de combustível no país, as fornecedoras de combustível chegaram a um acordo com o governo local para acabar com o desabastecimento, aplicando aumentos nos produtos entre 7,6% e 9,6%, em média, no país, desde as primeiras horas desta quarta-feira (1º).
De acordo com o jornal La Nacion, o governo argentino teria aceitou congelar o abono fiscal para combustíveis até fevereiro de 2024, adiou novamente para fevereiro o aumento do imposto sobre combustíveis líquidos (ICL) e dióxido de carbono (IDC), além de permitir que as refinarias importem gasolina e gás natural sem impostos por 30 dias.
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Para o ministro da Economia e candidato a presidência, Sergio Massa, a resolução vem com a diminuição das reinvindicações das empresas petrolíferas.
“nas últimas horas ouvimos pedidos de aumento de 40%, 20%, 10%, muito acima da realidade que um setor dos grandes vencedores de a economia argentina precisava para continuar investindo”, afirmou o ministro por mensagem.
No entanto, as empresas petrolíferas e a YPF, petrolífera estatal, que representa 56% do total das vendas de gasolina e diesel, negam a informação do ministro.
Na tarde de terça-feira, a indústria emitiu um comunicado conjunto no qual afirma que “continua a fazer todos os esforços para normalizar rapidamente a situação do abastecimento de combustível em todo o país”.
Diz o comunicado:
“As ações implementadas nos últimos dias já começaram a dar resultados e os postos de todo o país confirmam que os volumes de combustível que estão a receber aumentaram. O sector aumentou o ritmo de expedição das suas refinarias e implementou um esquema logístico especial com mais de 4.000 camiões-cisterna que permitiu aumentar o abastecimento habitual de combustíveis entre 10 e 15%”, explicaram.
*com informações La Nacion