O Padre Fábio de Melo usou as redes sociais, nesta terça-feira (20/5), para fazer um desabafo contundente sobre os ataques que vem sofrendo após uma polêmica envolvendo uma loja em Joinville (SC).
O episódio, que começou com uma divergência de preços em uma unidade da rede Havanna, resultou na demissão de um gerente, desencadeando uma onda de críticas ao religioso na internet.
Em um texto publicado no Instagram, o religioso desabafou sobre os julgamentos que tem enfrentado e afirmou estar próximo de abandonar as redes.
“Estou a um passo de desistir. As pessoas querem odiar. Por qualquer motivo. Elas precisam eleger um foco para a manifestação de seus lados sombrios”, escreveu.
Ele também criticou a forma como o ódio virtual tem se manifestado:
“Mentindo, caluniando, blasfemando contra o sagrado de nossas escolhas. Achincalhando as pessoas que amamos, nossos familiares e amigos.”
Fábio de Melo revelou que os ataques aparecem até em publicações pessoais, como em uma homenagem a sua mãe, falecida em 2021. Para ele, o ambiente virtual se tornou um espaço de hostilidade crescente: “Você está sob a mira da mais assertiva armadilha que o Diabo criou: o mundo virtual.”
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Desde essa publicação, Padre Fábio de Melo fechou os comentários em seu perfil do Instagram.
O padre encerrou a postagem pedindo empatia e lembrando que todos merecem a chance de aprender com os erros:
“Lamento a demissão. Acredito em caminhos de redenção.”

Entenda o caso
No dia 10 de maio o Padre Fábio de Melo esteve em uma cafeteria localizada no Shopping Joinville para comprar um doce de leite quando percebeu que o valor cobrado no caixa era superior ao que constava na estante. Ao apontar a divergência, mencionou o Código de Defesa do Consumidor, que garante ao cliente o direito de pagar o menor preço anunciado.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais, e muitos internautas passaram a acusar o padre de ter causado a demissão do funcionário. Em resposta, Fábio de Melo gravou um vídeo afirmando que em nenhum momento foi ríspido ou exigiu qualquer medida contra o gerente. Segundo ele, o funcionário sequer se dirigiu a ele diretamente e optou por repreender a equipe em vez de reconhecer o erro.