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Representatividade zero: Partido da Mulher Brasileira elegeu dois homens para CMM em Manaus

Com 12 mulheres aptas pela justiça eleitoral para participar das eleições de 2024 na disputa por uma vaga na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o Partido da Mulher Brasileira (PMB) não elegeu nenhuma figura feminina em Manaus. No pleito, que aconteceu no último dia 6 de outubro, a sigla elegeu dois homens.

O PMB foi fundado em 2008 e registrado como partido em 2015, com a proposta de garantir maior representação feminina no Congresso e na sociedade buscando promover mudanças progressistas no Brasil, porém não é o que vem acontecendo e prova disso foi a baixa expressão de candidatas da sigla.

De acordo com consulta realizada pela Rede Onda Digital ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , o PMB possuía 41 candidatos a vereadores concorrendo nas eleições municipais de 2024, sendo 28 homens e apenas 13 mulheres.

Das candidatas aptas, uma se destacou com a maior expressão de aceitação nas urnas, Janaína Chagas Wider Câmara, que recebeu 3.355 votos.

.

A quantidade de votos de Janaína não foi suficiente para ser eleita. As duas vagas conquistadas pela sigla ficaram com Ivo Neto, que conquistou a reeleição com 8.437 votos, e Paulo Tyrone eleito para o primeiro mandato com 4.670 votos.


Leia mais:

Taxa de vereadores reeleitos no Brasil é de 40%; Amazonas reelegeu 54,05%

Vereadora desabafa sobre a falta de candidaturas femininas na Câmara de Manaus: “Mulheres só votam nos bombadinhos”


A segunda mulher com maior expressão de votos no PMB, foi a comunicadora Paloma Souza, a Lomittas, que conquistou 2.077 votos. Vale destacar que o PMB não tem representatividade no Congresso Nacional, portanto não recebe Fundo Eleitoral para custear despesas de campanhas dos candidatos.

Destacamos ainda que o Partido da Mulher Brasileira não é feminista, é feminino, e segundo a presidente nacional da sigla, Suêd Haidar, em entrevista ao portal Politize, o partido é contra a desigualdade salarial em relação aos homens, que exercem a mesma função no mercado de trabalho, por uma maior participação feminina na política e pelo combate à violência doméstica.

No Amazonas, o partido é presidido por um homem, Charles Sampaio e tem como presidente de honra o deputado estadual Rozenha. E assim como em outros diretórios dos demais estados que o PMB tem registros, é composto por mais homens do que mulheres.

O PMB é um partido com uma história marcada por contradições. Apesar de ter sido fundado para defender os direitos das mulheres brasileiras, recebe muitas críticas dos movimentos de mulheres e ainda é um partido de maioria masculina.

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Com 12 mulheres aptas pela justiça eleitoral para participar das eleições de 2024 na disputa por uma vaga na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o Partido da Mulher Brasileira (PMB) não elegeu nenhuma figura feminina em Manaus. No pleito, que aconteceu no último dia 6 de outubro, a sigla elegeu dois homens.

O PMB foi fundado em 2008 e registrado como partido em 2015, com a proposta de garantir maior representação feminina no Congresso e na sociedade buscando promover mudanças progressistas no Brasil, porém não é o que vem acontecendo e prova disso foi a baixa expressão de candidatas da sigla.

De acordo com consulta realizada pela Rede Onda Digital ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , o PMB possuía 41 candidatos a vereadores concorrendo nas eleições municipais de 2024, sendo 28 homens e apenas 13 mulheres.

Das candidatas aptas, uma se destacou com a maior expressão de aceitação nas urnas, Janaína Chagas Wider Câmara, que recebeu 3.355 votos.

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Destacamos ainda que o Partido da Mulher Brasileira não é feminista, é feminino, e segundo a presidente nacional da sigla, Suêd Haidar, em entrevista ao portal Politize, o partido é contra a desigualdade salarial em relação aos homens, que exercem a mesma função no mercado de trabalho, por uma maior participação feminina na política e pelo combate à violência doméstica.

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