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Dormir mal pode causar doenças graves; entenda

Dormir pouco e mal afeta significativamente a saúde física e mental do ser humano. Um estudo publicado na revista Sleep Epidemiology em 2022, escrito pela Dra. Dalva Poyares, do Instituto do Sono, revelou que 65% dos brasileiros não dormem bem.

Segundo o estudo, o tempo ideal de sono varia de pessoa para pessoa, mas a Fundação Nacional do Sono dos EUA recomenda entre 7 e 9 horas diárias para adultos de 18 a 64 anos. No entanto, a média de sono dos brasileiros é de 6,4 horas por noite, segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS). Além do tempo, é importante que o sono seja reparador, sem dificuldade para adormecer ou despertares noturnos.

Diante desse quadro, é essencial conscientizar a população sobre as consequências de dormir mal, tanto a curto quanto a longo prazo.

Efeitos a curto prazo

Apenas uma noite mal dormida pode causar alterações na memória, fadiga, sonolência diurna, dificuldade de concentração, irritabilidade, mudanças de humor e baixo desempenho no trabalho ou nos estudos. Pesquisas publicadas nos Annals of Behavioral Medicine apontam que, se o problema persistir, pode desencadear nervosismo, dores, problemas respiratórios e gastrointestinais, além de transtornos psicológicos.

Efeitos a longo prazo

Os danos à saúde a longo prazo são ainda mais preocupantes. Veja alguns deles:

Saúde cardiovascular

Em 2020, a Associação Norte-Americana do Coração (AHA) passou a considerar o sono ruim como fator de risco para infarto e AVC. A falta de sono afeta o ritmo circadiano, responsável por regular funções como frequência cardíaca e pressão arterial, além de aumentar o risco de doenças como obesidade e diabetes, que impactam a saúde do coração.

Doenças crônicas

Distúrbios do sono também estão associados ao desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão, asma e até câncer. Um estudo da revista Plos Medicine indicou que pessoas que dormem 5 horas ou menos têm mais chances de desenvolver essas condições com o avançar da idade.


Ler também:

Problemas para dormir? Conheça técnica militar para “apagar”; rapidamente, e principais dicas para higiene do sono


Saúde óssea

Dormir mal pode aumentar o risco de problemas ósseos, como osteoporose, devido à baixa produção do hormônio do crescimento (GH) e melatonina, que são fundamentais para a saúde dos ossos.

Imunidade

O sono é crucial para o sistema imunológico se regenerar. Quem dorme menos de 6 horas por noite pode ter a imunidade comprometida, como revela um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), associando a falta de sono à queda das células NK, essenciais para a defesa do organismo.

Saúde mental e cognitiva

Dormir mal constantemente aumenta a vulnerabilidade a transtornos como depressão e ansiedade. Uma pesquisa da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, mostrou que a qualidade do sono é o principal fator modificável para a saúde mental. Além disso, estudos indicam que dormir pouco eleva o risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Sinais de que você dorme mal

Identificar problemas com o sono nem sempre é simples, mas os principais sinais incluem irritabilidade, falta de foco, baixa produtividade, esquecimentos, sonolência excessiva e aumento do apetite sem motivo aparente.

Se o seu sono não está sendo reparador, é importante buscar ajuda especializada para identificar as causas e iniciar o tratamento adequado. Em alguns casos, exames como a polissonografia podem ser necessários para investigar o problema.

Dicas para dormir melhor

Dormir mal pode causar doenças graves; entenda
Imagem: Dicas para dormir bem
1. Estabeleça uma rotina: Tente dormir e acordar no mesmo horário todos os dias. Isso ajuda a regular o relógio biológico.
2. Crie um ambiente relaxante: Deixe o quarto escuro, silencioso e com temperatura agradável.
3. Limite o uso de eletrônicos: Evite o uso de telas como celular, computador e televisão pelo menos 1 hora antes de dormir, pois a luz azul interfere na produção de melatonina.
Evite o uso de celulares antes de dormir.
4. Evite grandes refeições e bebidas: Comer em excesso ou ingerir líquidos demais antes de deitar pode atrapalhar o sono.
5. Relaxe antes de dormir: Crie um ritual de relaxamento, como ler um livro, meditar ou tomar um banho morno para ajudar seu corpo a se preparar para o descanso.
6. Pratique atividade física regularmente: Exercícios diários ajudam a melhorar a qualidade do sono, mas evite treinos intensos perto da hora de dormir.
7. Cuidado com cafeína e álcool: Evite consumir cafeína ou bebidas alcoólicas nas horas que antecedem o sono, pois podem atrapalhar o relaxamento do corpo.
8. Gerencie o estresse: Técnicas de respiração, ioga ou anotações em um diário podem ajudar a aliviar preocupações antes de dormir.
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Dormir pouco e mal afeta significativamente a saúde física e mental do ser humano. Um estudo publicado na revista Sleep Epidemiology em 2022, escrito pela Dra. Dalva Poyares, do Instituto do Sono, revelou que 65% dos brasileiros não dormem bem.

Segundo o estudo, o tempo ideal de sono varia de pessoa para pessoa, mas a Fundação Nacional do Sono dos EUA recomenda entre 7 e 9 horas diárias para adultos de 18 a 64 anos. No entanto, a média de sono dos brasileiros é de 6,4 horas por noite, segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS). Além do tempo, é importante que o sono seja reparador, sem dificuldade para adormecer ou despertares noturnos.

Diante desse quadro, é essencial conscientizar a população sobre as consequências de dormir mal, tanto a curto quanto a longo prazo.

Efeitos a curto prazo

Apenas uma noite mal dormida pode causar alterações na memória, fadiga, sonolência diurna, dificuldade de concentração, irritabilidade, mudanças de humor e baixo desempenho no trabalho ou nos estudos. Pesquisas publicadas nos Annals of Behavioral Medicine apontam que, se o problema persistir, pode desencadear nervosismo, dores, problemas respiratórios e gastrointestinais, além de transtornos psicológicos.

Efeitos a longo prazo

Os danos à saúde a longo prazo são ainda mais preocupantes. Veja alguns deles:

Saúde cardiovascular

Em 2020, a Associação Norte-Americana do Coração (AHA) passou a considerar o sono ruim como fator de risco para infarto e AVC. A falta de sono afeta o ritmo circadiano, responsável por regular funções como frequência cardíaca e pressão arterial, além de aumentar o risco de doenças como obesidade e diabetes, que impactam a saúde do coração.

Doenças crônicas

Distúrbios do sono também estão associados ao desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão, asma e até câncer. Um estudo da revista Plos Medicine indicou que pessoas que dormem 5 horas ou menos têm mais chances de desenvolver essas condições com o avançar da idade.


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Dormir mal pode aumentar o risco de problemas ósseos, como osteoporose, devido à baixa produção do hormônio do crescimento (GH) e melatonina, que são fundamentais para a saúde dos ossos.

Imunidade

O sono é crucial para o sistema imunológico se regenerar. Quem dorme menos de 6 horas por noite pode ter a imunidade comprometida, como revela um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), associando a falta de sono à queda das células NK, essenciais para a defesa do organismo.

Saúde mental e cognitiva

Dormir mal constantemente aumenta a vulnerabilidade a transtornos como depressão e ansiedade. Uma pesquisa da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, mostrou que a qualidade do sono é o principal fator modificável para a saúde mental. Além disso, estudos indicam que dormir pouco eleva o risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Sinais de que você dorme mal

Identificar problemas com o sono nem sempre é simples, mas os principais sinais incluem irritabilidade, falta de foco, baixa produtividade, esquecimentos, sonolência excessiva e aumento do apetite sem motivo aparente.

Se o seu sono não está sendo reparador, é importante buscar ajuda especializada para identificar as causas e iniciar o tratamento adequado. Em alguns casos, exames como a polissonografia podem ser necessários para investigar o problema.

Dicas para dormir melhor

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Imagem: Dicas para dormir bem
1. Estabeleça uma rotina: Tente dormir e acordar no mesmo horário todos os dias. Isso ajuda a regular o relógio biológico.
2. Crie um ambiente relaxante: Deixe o quarto escuro, silencioso e com temperatura agradável.
3. Limite o uso de eletrônicos: Evite o uso de telas como celular, computador e televisão pelo menos 1 hora antes de dormir, pois a luz azul interfere na produção de melatonina.
Evite o uso de celulares antes de dormir.
4. Evite grandes refeições e bebidas: Comer em excesso ou ingerir líquidos demais antes de deitar pode atrapalhar o sono.
5. Relaxe antes de dormir: Crie um ritual de relaxamento, como ler um livro, meditar ou tomar um banho morno para ajudar seu corpo a se preparar para o descanso.
6. Pratique atividade física regularmente: Exercícios diários ajudam a melhorar a qualidade do sono, mas evite treinos intensos perto da hora de dormir.
7. Cuidado com cafeína e álcool: Evite consumir cafeína ou bebidas alcoólicas nas horas que antecedem o sono, pois podem atrapalhar o relaxamento do corpo.
8. Gerencie o estresse: Técnicas de respiração, ioga ou anotações em um diário podem ajudar a aliviar preocupações antes de dormir.
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