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PIB do Brasil perde fôlego e sobe 0,4% no 2º trimestre; Tebet comemora resultado

Desaceleração do PIB já era esperada devido à política monetária restritiva e se deve principalmente à retração do agro
PIB do Brasil perde fôlego e sobe 0,4% no 2º trimestre; Tebet comemora resultado

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento (Foto: Diogo Zacarias/MF).

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil desacelerou e avançou a 0,4% no segundo trimestre deste ano. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (2/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa apurada em pesquisa feita pela Reuters era de uma expansão de 0,3% entre abril e junho sobre o primeiro trimestre. O resultado estaria relacionado à retração na produção agrícola e à produção industrial mais fraca.

O dado reflete uma perda de fôlego frente ao resultado do 1º trimestre, quando a economia avançou 1,3% (após revisão), com impulso do agronegócio.

Ainda assim, o dado superou a expectativa em pesquisa da Reuters de expansão de 0,3% e, segundo o IBGE, levou o PIB a atingir o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996.

Na comparação com o segundo trimestre de 2024, o PIB teve avanço de 2,2%, em linha com a expectativa na pesquisa nessa base de comparação.

O enfraquecimento da economia no segundo trimestre já era esperado diante da política monetária restritiva, que inibe o crédito e o consumo. Por outro lado, o mercado de trabalho segue aquecido e deve continuar dando algum suporte à demanda.


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Nas redes sociais, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, celebrou o crescimento do PIB do segundo trimestre. Ela postou no X:

“O Brasil segue no caminho certo, com mais renda e menos desigualdade. É crescimento com justiça social. Vamos seguir nesse caminho”.

Para o Ministério do Planejamento e Orçamento, o resultado do PIB do segundo trimestre de 2025 foi positivo, apesar dos sinais de desaceleração em relação ao trimestre anterior. A nova técnica da pasta escreveu:

“A retração da Agropecuária foi o destaque negativo pelo lado da oferta. Serviços mostraram relativa resiliência. No setor industrial, embora tenha havido crescimento, a alta foi concentrada no segmento das Indústria Extrativas”.

Com informações de CNN Brasil.