Banco Central rejeita aquisição do Banco Master pelo BRB

(Foto: reprodução)
O Banco Central (BC) negou, nesta quarta-feira (3/9), a aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A decisão foi comunicada pelo BRB no início da noite, em nota ao mercado.
Na manifestação, o banco estatal informou ter solicitado acesso integral ao parecer do BC para avaliar os fundamentos da negativa e definir quais alternativas poderá adotar. “O BRB reitera seu posicionamento de que a transação representa uma oportunidade estratégica com potencial de geração de valor para o BRB, seus clientes, o Distrito Federal e o Sistema Financeiro Nacional”, destacou a nota.
O processo estava sob análise havia mais de cinco meses, embora o regulador tivesse até um ano para concluir a avaliação. O negócio, anunciado em março, previa a compra de 49% das ações ordinárias, 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já havia dado sinal verde à operação em junho.
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A negativa do BC interrompe o que seria a etapa final para efetivar a transferência de controle. O BRB informou que manterá seus acionistas e o mercado atualizados sobre os próximos passos.
Fundado em 1964, o BRB é uma sociedade de economia mista controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal (71,92%). Além de atuar em todo o DF, mantém presença em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Paraíba.
O Banco Master, criado em 1974 como corretora de valores, recebeu autorização para operar como instituição financeira em 1990, sob o nome de Banco Máxima. Em 2021, após a compra do Banco Vipal, adotou a atual denominação.
*Com informações do G1.
