PIB do Amazonas cresce 1,87% e atinge R$ 47,5 bilhões no terceiro trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas cresceu 1,87% no terceiro trimestre de 2025 (jul/ago/set). No período, o PIB estadual somou R$ 47,52 bilhões, com crescimento nominal de 8,00% em relação ao mesmo trimestre de 2024. Na comparação com o 2º trimestre de 2025, o avanço real foi de 0,47%. Os números, divulgados nesta segunda-feira (22), são da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).
O setor industrial teve participação relevante nesse desempenho, totalizando R$ 16,93 bilhões no período, com crescimento nominal de 10,32% em relação ao 3º trimestre de 2024 (jul-ago-set), conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM/IBGE).
O trabalho também mostrou que a indústria amazonense, em geral, cresceu 0,60% na comparação com o trimestre anterior.
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Vários setores com alta significativa
Entre os destaques da Indústria de Transformação estão a fabricação de bebidas, que apresentou crescimento expressivo, e a fabricação de produtos químicos, que também registrou forte expansão nos dois períodos comparativos.
O setor de Serviços alcançou R$ 21,82 bilhões no 3º trimestre de 2025, com crescimento nominal de 7,22% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE), a receita nominal do setor cresceu 6,78%, enquanto o volume de serviços aumentou 2,23%.
A Agropecuária também apresentou resultado positivo, somando R$ 2,22 bilhões no período e crescimento de 11,92% em relação ao 3º trimestre de 2024. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE destacou um aumento da produção de feijão, na comparação entre o 3º trimestre de 2025 e 2024, com um aumento de 7,37% e 0,75% da cana-de-açúcar.
O assessor econômico da Sedecti, Alcides Saggioro, destacou que o desempenho da economia do Amazonas no terceiro trimestre é resultado, na maioria, da manutenção dos elevados níveis de consumo no Brasil.
“Por outro lado, a desaceleração observada pode ser atribuída, principalmente, à alta dos juros, que tem contido o ritmo do consumo nacional. Embora o consumo ainda permaneça em patamar elevado, os juros exercem um efeito moderador sobre a atividade econômica. A estimativa para o final do ano é de crescimento, porém em um ritmo mais desacelerado, justamente em razão desse cenário de juros elevados”, enfatizou.






