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Parintins 2025: “Turismo sem Penas” incentiva consciência ambiental e cultural no Festival

O objetivo é preservar a fauna amazônica e valorizar uma experiência turística mais ética e consciente durante o maior espetáculo folclórico do estado.

Com a chegada do 58º Festival de Parintins, o Governo do Amazonas intensifica a campanha “Turismo sem Penas”, uma ação educativa que orienta visitantes sobre a importância de evitar a compra de acessórios e artesanatos confeccionados com partes de animais silvestres. A iniciativa, liderada pela Amazonastur e pela Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), segue as diretrizes da campanha nacional “Não tire as penas da vida”, do Ibama.

O objetivo é preservar a fauna amazônica e valorizar uma experiência turística mais ética e consciente durante o maior espetáculo folclórico do estado.

A vice-presidente da Amazonastur, Laena Porto, reforça que a preservação da fauna amazônica está diretamente ligada à valorização da cultura local e à experiência turística consciente durante o Festival de Parintins

“É fundamental que o turista entenda que proteger a nossa fauna é também preservar a nossa cultura. O Festival de Parintins é um espetáculo único e precisa ser celebrado com consciência ambiental”, destacou Laena Porto, vice-presidente da Amazonastur.

Itens como cocares, colares, tiaras e brincos ainda são, muitas vezes, confeccionados com penas de aves ameaçadas de extinção, dentes de macacos, couro de onças e garras de aves de rapina. Essas práticas são ilegais e prejudicam diretamente a biodiversidade.

Embora algumas penas de origem doméstica, como as de galinhas, pavões e faisões, possam ser utilizadas legalmente, a maioria dos produtos vendidos com penas naturais usa materiais de origem proibida. As penas verdadeiras são facilmente identificadas por sua textura leve, cores intensas e estrutura flexível diferentemente das penas artificiais, mais rígidas e uniformes.

Fotos: Lucas Silva/Amazonastur
Fotos: Lucas Silva/Amazonastur

O secretário executivo da Setemp, Henry Vieira, explica que o Governo do Amazonas tem atuado diretamente com os artesãos para garantir que nenhuma peça artesanal contenha materiais de origem proibida.

“Nosso papel é educativo e preventivo. O Governo do Amazonas está dialogando com os artesãos desde o processo de curadoria das peças, oferecendo apoio técnico para garantir que nenhum material proibido seja utilizado”, afirmou o secretário da Setemp.

Com essa campanha, Parintins 2025 se firma não apenas como um grande evento cultural, mas também como um exemplo de respeito à natureza e valorização da cultura amazônica de forma sustentável.

Crime ambiental

A legislação brasileira prevê como crime ambiental o uso e a comercialização de artefatos confeccionados com partes de animais silvestres. A Lei nº 9.605/1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, determina pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa que pode chegar a R$ 5 mil. A pena pode ser aumentada caso o crime envolve espécies raras ou ameaçadas de extinção, seja praticado em períodos proibidos, com abuso de licença ou em unidades de conservação.

Sustentável

Enquanto muitos valorizam o produto final, poucos conhecem o processo artesanal sustentável. A artesã Kátia Souza, que trabalha com biojoias há cinco anos no Shopping do Artesanato, localizado na avenida Djalma Batista, bairro Chapada, zona centro-sul de Manaus, herdou da mãe, com mais de duas décadas de experiência, o conhecimento e o respeito pela fauna.

“As pessoas veem o colar pronto e acham que é simples, mas não sabem o que tem por trás. É todo um processo sustentável, as sementes são coletadas com cuidado, depois vem o polimento, o tingimento com corantes naturais, a montagem, tudo feito por produtores indígenas do interior”, contou.

(Foto: Lucas Silva/Amazonastur)

A Amazonastur ressalta que o Festival de Parintins é uma das maiores expressões culturais do Brasil e deve ser celebrado com responsabilidade e respeito à biodiversidade amazônica, promovendo um turismo sustentável e consciente.

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Com a chegada do 58º Festival de Parintins, o Governo do Amazonas intensifica a campanha “Turismo sem Penas”, uma ação educativa que orienta visitantes sobre a importância de evitar a compra de acessórios e artesanatos confeccionados com partes de animais silvestres. A iniciativa, liderada pela Amazonastur e pela Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), segue as diretrizes da campanha nacional “Não tire as penas da vida”, do Ibama.

O objetivo é preservar a fauna amazônica e valorizar uma experiência turística mais ética e consciente durante o maior espetáculo folclórico do estado.

A vice-presidente da Amazonastur, Laena Porto, reforça que a preservação da fauna amazônica está diretamente ligada à valorização da cultura local e à experiência turística consciente durante o Festival de Parintins

“É fundamental que o turista entenda que proteger a nossa fauna é também preservar a nossa cultura. O Festival de Parintins é um espetáculo único e precisa ser celebrado com consciência ambiental”, destacou Laena Porto, vice-presidente da Amazonastur.

Itens como cocares, colares, tiaras e brincos ainda são, muitas vezes, confeccionados com penas de aves ameaçadas de extinção, dentes de macacos, couro de onças e garras de aves de rapina. Essas práticas são ilegais e prejudicam diretamente a biodiversidade.

Embora algumas penas de origem doméstica, como as de galinhas, pavões e faisões, possam ser utilizadas legalmente, a maioria dos produtos vendidos com penas naturais usa materiais de origem proibida. As penas verdadeiras são facilmente identificadas por sua textura leve, cores intensas e estrutura flexível diferentemente das penas artificiais, mais rígidas e uniformes.

Fotos: Lucas Silva/Amazonastur
Fotos: Lucas Silva/Amazonastur

O secretário executivo da Setemp, Henry Vieira, explica que o Governo do Amazonas tem atuado diretamente com os artesãos para garantir que nenhuma peça artesanal contenha materiais de origem proibida.

“Nosso papel é educativo e preventivo. O Governo do Amazonas está dialogando com os artesãos desde o processo de curadoria das peças, oferecendo apoio técnico para garantir que nenhum material proibido seja utilizado”, afirmou o secretário da Setemp.

Com essa campanha, Parintins 2025 se firma não apenas como um grande evento cultural, mas também como um exemplo de respeito à natureza e valorização da cultura amazônica de forma sustentável.

Crime ambiental

A legislação brasileira prevê como crime ambiental o uso e a comercialização de artefatos confeccionados com partes de animais silvestres. A Lei nº 9.605/1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, determina pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa que pode chegar a R$ 5 mil. A pena pode ser aumentada caso o crime envolve espécies raras ou ameaçadas de extinção, seja praticado em períodos proibidos, com abuso de licença ou em unidades de conservação.

Sustentável

Enquanto muitos valorizam o produto final, poucos conhecem o processo artesanal sustentável. A artesã Kátia Souza, que trabalha com biojoias há cinco anos no Shopping do Artesanato, localizado na avenida Djalma Batista, bairro Chapada, zona centro-sul de Manaus, herdou da mãe, com mais de duas décadas de experiência, o conhecimento e o respeito pela fauna.

“As pessoas veem o colar pronto e acham que é simples, mas não sabem o que tem por trás. É todo um processo sustentável, as sementes são coletadas com cuidado, depois vem o polimento, o tingimento com corantes naturais, a montagem, tudo feito por produtores indígenas do interior”, contou.

(Foto: Lucas Silva/Amazonastur)

A Amazonastur ressalta que o Festival de Parintins é uma das maiores expressões culturais do Brasil e deve ser celebrado com responsabilidade e respeito à biodiversidade amazônica, promovendo um turismo sustentável e consciente.

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