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General Mourão defende prisão domiciliar para Bolsonaro e manifesta preocupação: “Pode morrer de um dia pro outro”

Aliados de Bolsonaro têm usado o estado de saúde do ex-presidente como argumento recorrente nos pedidos apresentados ao STF
15/12/25 às 22:18h
General Mourão defende prisão domiciliar para Bolsonaro e manifesta preocupação: “Pode morrer de um dia pro outro”

(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro e o general da reserva Augusto Heleno deveriam cumprir suas penas em prisão domiciliar. Segundo o parlamentar, o estado de saúde dos dois justificaria a adoção da medida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em entrevista concedida à Folha de S.Paulo, Mourão argumentou que Heleno, de 78 anos, enfrenta problemas de saúde decorrentes da idade e de uma longa trajetória na vida militar e pública. Para o senador, essas condições foram apresentadas ao ministro Alexandre de Moraes como fundamento para a solicitação de prisão domiciliar.

“O general Heleno apresenta problemas de saúde há algum tempo, como qualquer pessoa que chegou aos 78 anos submetida às tensões normais da vida militar e depois às enfrentadas em outros momentos. Óbvio que isso causa sequelas, e foi mostrado ao Alexandre de Moraes que seria necessária a prisão domiciliar dele, assim como a do Bolsonaro”.


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O ex-vice-presidente também mencionou a situação clínica de Jair Bolsonaro, classificando o quadro como delicado.

“O Bolsonaro é aquele cara que anda no fio da navalha, pode morrer de um dia pro outro”, declarou Mourão.

Aliados de Bolsonaro têm usado o estado de saúde do ex-presidente como argumento recorrente nos pedidos apresentados ao STF. Na última sexta-feira (12/12), a defesa solicitou autorização para a realização de um procedimento cirúrgico e reiterou o pleito por prisão domiciliar, alegando que ele necessita de acompanhamento médico contínuo incompatível com o sistema prisional tradicional.

No sábado (13/12), o ministro Alexandre de Moraes autorizou a realização de exames médicos nas dependências da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde Bolsonaro está custodiado. A decisão busca avaliar a real necessidade de intervenção cirúrgica e subsidiar futuras deliberações da Corte.

*Com informações do Correio Braziliense.