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Andressa Urach tem pedido negado em processo contra Igreja Universal

Andressa Urach tem pedido negado em processo contra Igreja Universal

Ela também questionou o fato de que as doações não tinham documentação formal e alegou que isso não foi considerado no processo.

A influenciadora Andressa Urach não conseguiu obter vitória na Justiça contra a Igreja Universal. Ela havia entrado com ação pedindo a restituição de cerca de R$ 2 milhões em doações, além de indenização por danos morais, alegando prejuízos financeiros e emocionais decorrentes de seu envolvimento com a instituição religiosa.

Segundo Urach, a relação com a igreja começou em 2014, após ela ser hospitalizada com uma infecção generalizada. “Pastores da Igreja Universal a visitaram no hospital, levados por seu primo, e a fizeram sentir ‘aconchego, um carinho, um amor’”, disse a influenciadora, que posteriormente passou a se envolver com a instituição e lançou o livro Morri para Viver, escrito por Douglas Tavolar, responsável também por obras do bispo Edir Macedo.

A influenciadora afirmou que, entre 2015 e 2017, fez doações à igreja com parte dos royalties do livro, que somavam cerca de R$ 5 milhões. Ela argumenta que essas doações contribuíram para sua ruína financeira. “Quero só o que é meu, não um real a mais do que foi doado”, afirmou em seu processo.


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No entanto, em decisão de 11 de agosto de 2025, a juíza Karen Rick Danilevicz Bertoncello negou o pedido. Segundo a magistrada, “não há que se falar em restituição de valores ou compensação por lucros cessantes se as doações foram válidas e eficazes”. A juíza ainda destacou que o pedido de indenização por danos morais não tem fundamento, pois eventual abalo psicológico decorre do arrependimento pessoal de Urach, e não de conduta ilícita da instituição.

Em vídeo publicado no Instagram, Andressa Urach afirmou que irá recorrer da decisão. “Vou recorrer e vou continuar recorrendo, vou lutar até o fim. Enfrento quem for, porque eu luto pela justiça”, disse. Ela também questionou o fato de que as doações não tinham documentação formal e alegou que isso não foi considerado no processo.