Danielle Buenaga, 45, acusada de ter mordido pessoas em um camarote na Sapucaí na terceira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio, afirmou em entrevista ao Extra que viveu um “filme de terror”. A mulher, que é advogada, diz que foi vítima de mal entendido.
Ela disse que estava no local com um amigo quando saiu para fumar um cigarro e foi impedida de retornar. Danielle afirmou:
“O funcionário pediu meu ingresso e eu disse que já estava lá dentro e só saí para fumar. Ele, então, informou que eu não poderia entrar a não ser que mostrasse o ingresso no celular.
Argumentei que minhas coisas ficaram lá dentro com meu amigo e pedi para que alguém o chamasse. Ele disse que não podia fazer isso nem ninguém. Pedi para chamar um supervisor, e nada. Então pedi para fazer o reconhecimento facial, já que tive que sair de Itaguaí, onde moro, para ir à Copacabana cadastrar minha face quando peguei o kit. Nada”.
Ela continuou:
“Ele disse que na porta eu não podia ficar e que teria de ir embora. Gente, como ir embora? Além do gasto altíssimo que tive, eu sequer tinha minha bolsa. Ia sair dali como. E, aí fiquei nervosa. Foi quando ele chamou os guardas municipais que faziam ronda, e sem me perguntarem o motivo, já foram me levando e me arrastando.
Um guarda me deu um mata-leão, me enforcando. Aí, sim, eu mordi o braço dele para me defender. Foi legítima defesa. Inventaram tudo isso e jogaram para o público desacreditar da minha versão, uma louca sem dente que morde pessoas num camarote. Surreal. Vivi um filme de terror”.
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Processo contra camarote
Segundo Danielle, várias pessoas já se apresentaram para testemunhar a seu favor. Ela também disse que ninguém está encontrando suas “vítimas”. Ela afirmou que vai processar a Guarda Municipal e o Camarote Arpoador.
Segundo a Polícia Civil, a ocorrência foi registrada na 6ª DP (Cidade Nova). “A mulher foi presa em flagrante pelos crimes de lesão corporal, resistência e desacato”.
Com informações de UOL.