A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta terça-feira (11/2) a Operação Dissímulo, com apoio da CGU (Controladoria-Geral da União) e da Receita Federal, para desarticular um grupo suspeito de fraudar licitações na área de terceirização de serviços.
O grupo tem dezenas de contratos com o governo federal. Um deles, de R$ 9 milhões para prestar serviços à Polícia Federal. A empresa identificada como R7 Facilities usava documentos falsificados para obter benefícios fiscais e cobrar preços menores do que os concorrentes.
Os agentes cumpriram 26 mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal. As investigações, iniciadas em abril de 2024, apontam que empresas ligadas por vínculos societários, familiares e trabalhistas teriam se associado para manipular licitações, utilizando declarações falsas para obter benefícios fiscais e garantir vantagens indevidas sobre concorrentes.
O ex-deputado distrital pelo MDB, Carlos Tabanez, sócio da R7 Facilities, foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
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Com a deflagração da operação, a PF está adotando as medidas necessárias para evitar prejuízos à continuidade dos serviços prestados.
Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de frustração do caráter competitivo de licitação, uso de documentos falso, falsidade ideológica e estelionato contra a administração pública.