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Marcelo Pica-Pau, líder de facção, é metralhado após cerco policial no RN

Marcelo Pica-Pau, líder de facção, é metralhado após cerco policial no RN

Marcelo Johnny Viana Bastos, de 32 anos, conhecido como Marcelo Pica-Pau, apontado como o criminoso mais procurado do Rio Grande do Norte, morreu na manhã deste domingo (28/7) após um longo confronto armado com forças de segurança em Extremoz, na Grande Natal. Ele era acusado de diversos crimes, incluindo assaltos, assassinatos e formação de quadrilha.

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A operação teve início na manhã de sábado (26), quando policiais civis e militares cercaram uma casa no bairro Portal do Sol, onde Marcelo estava escondido com outros dois criminosos. Segundo a polícia, o grupo recebeu os agentes com tiros de fuzil e explosivos. O confronto durou quase 24 horas.


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No tiroteio inicial, Cláudio Ferreira, apontado como braço direito de Marcelo, foi morto. Jamile Xavier, companheira de um dos integrantes do grupo, foi baleada, chegou a ser socorrida, mas também não resistiu. Mesmo com a morte dos comparsas, Marcelo continuou resistindo à prisão.

Seis agentes foram feridos durante a ação — quatro da Polícia Civil e dois da Polícia Militar — mas todos sobreviveram. Após tentativas de negociação conduzidas pelo Bope, Marcelo se recusou a se entregar. Diante da resistência, foi atingido e morto no interior da residência.

A polícia informou que no local foram apreendidos dois fuzis e uma pistola. O imóvel era utilizado por Marcelo para se encontrar com a namorada e receber apoio logístico de outros criminosos. Segundo a investigação, ele vinha sendo monitorado há cerca de dois meses.

Marcelo era líder de facção

Marcelo Pica-Pau era foragido da Justiça e apontado como líder da facção criminosa Novo Cangaço. Ele também era investigado por envolvimento na morte da jovem Maria Bruna Assunção, em Ceará-Mirim, e por um roubo a malotes em um supermercado de Natal, em 2024, que terminou com a morte de um vigilante.

Além do Rio Grande do Norte, o grupo criminoso também possuía ramificações no estado de Pernambuco, onde diligências já haviam sido realizadas. Durante a operação, moradores do bairro Portal do Sol foram orientados a deixar suas casas por segurança, enquanto rajadas de tiros e explosões tomaram conta da região.