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Executivos do Grupo Americanas agiam como membros de organização criminosa, diz PF

A tipificação penal é a mesma aplicada a facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho

A Polícia Federal (PF) concluiu que os executivos do Grupo Americanas agiram como uma organização criminosa ao cometer fraudes bilionárias na empresa. A tipificação penal é a mesma aplicada a facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho.

Inicialmente, a investigação buscava indícios de associação criminosa, uma infração menos grave. No entanto, os agentes encontraram provas de que os envolvidos utilizavam a estrutura empresarial para operar um esquema ilícito sistemático, que ia além do âmbito corporativo.

“Não se trata meramente de crimes praticados no contexto empresarial, mas de uma verdadeira organização criminosa que utilizava a empresa como fachada para suas atividades ilícitas”, diz um trecho do relatório da PF. Segundo os investigadores, as fraudes não foram desvios isolados, mas parte essencial da operação da companhia, com manipulação contábil contínua para inflar os resultados financeiros.

O Ministério Público Federal (MPF) acatou as conclusões da PF e denunciou os envolvidos por organização criminosa, crime que prevê penas de 5 a 10 anos de prisão. O esquema teria causado um rombo de aproximadamente R$ 25 bilhões.


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Executivos no centro do esquema

De acordo com a denúncia, o ex-CEO Miguel Gutierrez seria o principal articulador da fraude contábil. Ele trabalhou na Americanas por 30 anos, sendo duas décadas como presidente do grupo, e teria comandado a manipulação dos balanços financeiros para inflar os lucros e valorizar artificialmente as ações da empresa.

As investigações apontam que o esquema esteve ativo pelo menos entre fevereiro de 2016 e dezembro de 2022, quando Gutierrez deixou a companhia.

Outro nome de destaque na operação foi o de Anna Saicali, ex-CEO da B2W, braço digital da Americanas resultante da fusão entre a própria varejista, o Shoptime e o Submarino. Ela também ocupou o cargo de presidente do Conselho de Administração até 2021 e foi fundadora da AME Digital, fintech do grupo.

Além de Gutierrez e Saicali, a denúncia inclui os vice-presidentes Timotheo Barros e Marcio Cruz, além de ex-diretores e executivos como Carlos Padilha, João Guerra, Murilo Corrêa, Maria Christina Nascimento, Fabien Picavet, Raoni Fabiano, Luiz Augusto Saraiva Henriques, Jean Pierre Lessa e Santos Ferreira.

A apuração segue em andamento para aprofundar o impacto do esquema e a responsabilidade de cada envolvido.

*Com informações do Metrópoles.

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A Polícia Federal (PF) concluiu que os executivos do Grupo Americanas agiram como uma organização criminosa ao cometer fraudes bilionárias na empresa. A tipificação penal é a mesma aplicada a facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho.

Inicialmente, a investigação buscava indícios de associação criminosa, uma infração menos grave. No entanto, os agentes encontraram provas de que os envolvidos utilizavam a estrutura empresarial para operar um esquema ilícito sistemático, que ia além do âmbito corporativo.

“Não se trata meramente de crimes praticados no contexto empresarial, mas de uma verdadeira organização criminosa que utilizava a empresa como fachada para suas atividades ilícitas”, diz um trecho do relatório da PF. Segundo os investigadores, as fraudes não foram desvios isolados, mas parte essencial da operação da companhia, com manipulação contábil contínua para inflar os resultados financeiros.

O Ministério Público Federal (MPF) acatou as conclusões da PF e denunciou os envolvidos por organização criminosa, crime que prevê penas de 5 a 10 anos de prisão. O esquema teria causado um rombo de aproximadamente R$ 25 bilhões.


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As investigações apontam que o esquema esteve ativo pelo menos entre fevereiro de 2016 e dezembro de 2022, quando Gutierrez deixou a companhia.

Outro nome de destaque na operação foi o de Anna Saicali, ex-CEO da B2W, braço digital da Americanas resultante da fusão entre a própria varejista, o Shoptime e o Submarino. Ela também ocupou o cargo de presidente do Conselho de Administração até 2021 e foi fundadora da AME Digital, fintech do grupo.

Além de Gutierrez e Saicali, a denúncia inclui os vice-presidentes Timotheo Barros e Marcio Cruz, além de ex-diretores e executivos como Carlos Padilha, João Guerra, Murilo Corrêa, Maria Christina Nascimento, Fabien Picavet, Raoni Fabiano, Luiz Augusto Saraiva Henriques, Jean Pierre Lessa e Santos Ferreira.

A apuração segue em andamento para aprofundar o impacto do esquema e a responsabilidade de cada envolvido.

*Com informações do Metrópoles.

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