Um carro explodiu enquanto era abastecido com Gás Natural Veicular (GNV) em um posto na Lapa, no Centro do Rio, na madrugada deste sábado (7/6). A explosão matou Guaraci Costa, de 64 anos, e deixou o frentista Paulo Santos, de 61, em estado grave.
As câmeras de segurança do posto registraram o momento em que o motorista estava ao lado da mala do carro, onde fica instalado o cilindro de gás, no instante exato da explosão. Guaraci chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Paulo, que havia acabado de se aproximar do veículo, foi arremessado com a força do impacto e está internado no Hospital Municipal Souza Aguiar.
O carro foi lançado a vários metros, parte do teto do posto desabou e pedaços da estrutura ficaram espalhados. Um motociclista que abastecia na bomba ao lado e outro veículo que passou segundos antes escaparam por pouco. Um funcionário que conversava com o frentista também se salvou por estar do outro lado da bomba.
Ainda não há informações sobre as causas da explosão. A Polícia Civil informou que a perícia foi realizada no local e que testemunhas foram ouvidas. O caso é investigado pela 5ª DP (Mem de Sá), que apura as circunstâncias do acidente.
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Em nota, o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios (Sindirepa) lamentou o ocorrido:
“O Sindirepa lamenta profundamente o trágico acidente ocorrido com um veículo abastecido a GNV, que resultou em vítimas fatais e feridos na cidade do Rio de Janeiro. Manifestamos nossa solidariedade às famílias das vítimas, reafirmando nosso compromisso com a segurança e a legalidade no setor automotivo.”
A entidade reforçou ainda que o uso de GNV é seguro quando feito corretamente:
“É importante destacar que esse episódio, embora grave, não representa a realidade do GNV no Brasil. O Gás Natural Veicular é uma fonte de energia segura, sustentável e responsável por sustentar milhões de famílias em todo o país. Quando instalado e utilizado dentro das normas técnicas e legais, o GNV oferece total confiabilidade.”