Representantes da Suframa e do Grupo Chibatão se reuniram na quinta (23/1) para discutir estratégias a fim de enfrentar os desafios econômicos previstos para a estiagem de 2025 no Amazonas. O encontro teve como objetivo alinhar expectativas, compartilhar informações e elaborar um plano estratégico com ações táticas e operacionais.
O analista Marcelo Tavares, do Chibatão, destacou a crescente antecipação dos períodos de seca. Ele declarou:
“Em 2023, a estiagem começou em outubro. Em 2024, ocorreu já em setembro. Se essa tendência continuar, podemos esperar que, em 2025, a seca comece em agosto. Por isso, é essencial que nos antecipemos e elaboremos um plano estratégico com todos os cenários externos possíveis, para que internamente possamos fazer o desdobramento e planejamento das ações a nível tático e operacional”.
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Durante a reunião, foi destacado que a estiagem de 2023 trouxe prejuízos socioeconômicos significativos, incluindo a paralisação de fábricas por até 45 dias.
Em contrapartida, as ações preventivas implementadas em 2024, como a antecipação da compra de insumos e a instalação de um porto flutuante em Itacoatiara, evitaram interrupções na circulação de cargas e garantiram um desempenho histórico do Polo Industrial de Manaus (PIM), que deve fechar o ano com faturamento recorde acima de R$ 200 bilhões.
Para a Suframa, a estratégia bem-sucedida de 2024, que incluiu um comitê interinstitucional de enfrentamento com participação de órgãos estaduais, federais e da iniciativa privada, deve ser mantida e aprimorada. O superintendente-adjunto Executivo da Suframa, Frederico Aguiar, afirmou: