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Secretários de Saúde do AM orientam sobre prevenção e tratamento da varíola dos macacos

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Distanciamento social, uso de máscaras e, principalmente, vacinação. Procedimentos que se tornaram rotineiros na pandemia de Covid-19 também são recomendados para evitar a transmissão da varíola dos macacos (monkeypox), cujo primeiro caso no Amazonas foi confirmado pela Fundação de Vigilância em Saúde do estado (FVS-AM) nessa quarta-feira (27).

Em entrevista à rádio Onda Digital hoje (28), o infectologista do órgão, Nelson Barbosa, afirmou que não há motivo para pânico, já que o contágio pode ser evitado com cuidados básicos.

“Não precisamos ficar com medo da doença, porque ela é de fácil controle. Caso identificada, isolamento domiciliar e, se necessária, internação”, disse o médico em entrevista à rádio Onda Digital nesta quinta-feira (28). Ele esclareceu que o vírus é transmitido por contato físico e via aérea e, por isso, recomenda-se o uso de máscaras.

“O índice de mortalidade é baixo, em torno de 1% a 10%. Temos mais de 18 mil casos em 78 países, e apenas cinco morreram”. Barbosa explicou que, ao contrário dos antivirais, as vacinas contra a varíola dos macacos, já em fase de desenvolvimento, têm eficácia comprovada contra a doença.

 

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O secretário de saúde do Amazonas, Anoar Samad, enfatizou que apenas profissionais de saúde são capacitados a fazer o diagnóstico baseados nos sintomas (gripe, dor no corpo e na garganta, fadiga, febre e erupções cutâneas que aparecem alguns dias após o início dos sintomas).

O paciente deve buscar tratamento em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Se a contaminação for confirmada, é recomendável ficar em isolamento. Pode haver necessidade de internação”.

O titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Djalma Coelho, ressaltou que o potencial de transmissão da varíola dos macacos é menor em comparação à Covid-19, por exemplo. “Apesar de ter transmissão aérea, a carga viral está mais direcionada às lesões que liberam secreções, e o contato íntimo é a principal via de transmissão”, explicou.

Coelho acrescentou que, a partir do aumento de casos confirmados em outros países, a Semsa passou a orientar equipes do órgão sobre aspectos como agente causador, período de incubação e transmissibilidade, quadros clínicos da doença, além de critérios epidemiológicos.

 

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