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Rio Negro diminui mais 2 cm nesta quinta (9) e especialista explica possível “repiquete”

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Pelo segundo dia consecutivo, a régua do porto de Manaus que mede o Rio Negro registrou diminuição no nível, de quarta-feira (8) para esta quinta-feira (9). A medida divulgada pela manhã registrou uma queda de dois centímetros, a mesma quantidade registrada no dia anterior. Com isso, a cota chega a 13,18 metros.

Segundo a pesquisadora em geociências do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Jussara Cury, essa oscilação, também chamada de “repiquete” é comum após uma retomada de período de vazante. Ainda segundo Cury, a bacia do Rio Solimões influencia diretamente nesse processo, visto na região metropolitana de Manaus.

“O Rio Negro apresentou pequenas descidas, na ordem de dois centímetros, que faz parte do processo de estabilidade da vazante.Isso também ocorre em Manacaparu e em Itacoatiara. Ainda estamos nessa fase de estabilidade após processo de vazante, para o rio [negro] voltar a recuperar seus níveis, que no momento estão muito baixos para a época. Essas águas que chegam no momento aqui em Manaus são contribuições das duas semanas anteriores nas duas principais bacias: A bacia do rio Negro e a do Solimões. A do Solimões é a que mais contribui para esta estabilidade do rio Negro na região metropolitana. Então nas semanas anteriores Tabatinga registrou a descida do rio [Solimões], primeiro estabilidade, depois descidas maiores, até depois voltar a ter descidas menores. Até mais recente Tabatinga registrou subida.” disse Cury.

O Rio Negro iniciou o processo de vazante no dia 17 de junho deste ano e bateu um recorde de 13,59m no dia 16 de outubro, quebrando a marca registrada em 2010, de 13,63m, que era a maior já registrada. Após essa marca, as águas desceram mais ainda, chegando a 12,70 metros no dia 26 de outubro. 

Chuvas no rio Solimões serão fundamentais ao Rio Negro

Os níveis dos rios da Bacia do Amazonas mantêm a tendência de estabilidade, conforme indica o 48º Boletim de Monitoramento Hidrológico, divulgado na terça-feira (7) pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). De acordo com os dados, em algumas estações têm sido observadas oscilações nos níveis, o que é considerado normal durante a fase final da vazante.


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A pesquisadora em geociências do SGB Jussara Cury ressalta que o aumento do nível dos rios depende do volume de chuvas na região.

“Os prognósticos climáticos indicam chuvas distribuídas ao longo de toda a bacia a partir do dia 15 desse mês de novembro”.

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