No final da manhã de hoje, 23, um protesto de indígenas na sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) levou a um bloqueio do trânsito na Avenida Maceió, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus. O bloqueio foi feito pela Polícia Militar da Rocam (Rondas Ostensivas Cândido Mariano), não pelos indígenas, e policiais acompanharam a situação.
A equipe da Onda Digital apurou que o protesto dos indígenas teve dois motivos: Primeiro, a denúncia de que alimentos com data de validade vencida estariam sendo distribuídos nas cestas básicas oferecidas pela Funai.
Pacote de arroz com validade vencida na cesta básica da Funai, segundo denúncia de hoje.
E em segundo, os indígenas denunciaram um funcionário da Funai, identificado como Márcio. De acordo com o grupo, esse funcionário, que é branco, trata mal os indígenas. Eles afirmam que esse Márcio os xinga e diz diversas vezes que “índios fazem filho pra ganhar recurso da Funai”.
Ao contrário do que chegou a ser divulgado num primeiro momento, os indígenas em protesto não fizeram reféns. Eles chegaram à sede da Funai num momento de troca de turno de funcionários, por isso ocorreu um princípio de tumulto na via. Não houve violência.
De acordo com o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), o trânsito na Avenida Maceió foi interditado, logo no início do protesto. A via permaneceu fechada pela polícia por aproximadamente 40 minutos.
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No final da manhã de hoje, 23, um protesto de indígenas na sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) levou a um bloqueio do trânsito na Avenida Maceió, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus. O bloqueio foi feito pela Polícia Militar da Rocam (Rondas Ostensivas Cândido Mariano), não pelos indígenas, e policiais acompanharam a situação.
A equipe da Onda Digital apurou que o protesto dos indígenas teve dois motivos: Primeiro, a denúncia de que alimentos com data de validade vencida estariam sendo distribuídos nas cestas básicas oferecidas pela Funai.
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Repórter de política na Rede Onda Digital
Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.
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