Presidente do Sindicato dos Rodoviários pede união do governo e prefeitura após greve de ônibus em Manaus

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, pediu desculpas ao governador Wilson Lima na tarde desta sexta-feira (12/09), durante o anúncio de retorno das atividades do transporte público após um dia de greve dos rodoviários. A paralisação da categoria havia afetado milhares de pessoas em Manaus entre quinta-feira (11/09) e a manhã de sexta-feira.

“E, mais também, queria aqui pedir desculpas aqui do governador Wilson Lima, se eu ofendi no calor do debate, da emoção, mas não dá para aceitar essa burocracia entre Estado e prefeitura. O que Manaus gostaria que acontecesse hoje era que voltasse aquela harmonia entre o governador e o prefeito para que a cidade não sofresse mais.Quando as duas autoridades se juntam, Manaus é feliz”, disse Givancir.

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Ônibus voltam circular parcialmente após greve em Manaus; vídeo

Conflito

Givancir fez um apelo pela retomada da parceria entre o governador Wilson Lima e o prefeito David Almeida, destacando que a população de Manaus não pode continuar sendo prejudicada por conflitos políticos.

“O que eu peço é que o governador Wilson Lima e o prefeito David Almeida voltem a se entender, retomem aquela parceria que deu certo no passado, que levou ambos à reeleição. A cidade de Manaus não aguenta mais esse conflito político”, declarou.

Presidente do Sindicato dos Rodoviários diz que afastamento entre governo e prefeitura prejudica Manaus pic.twitter.com/UG1ZmB6FWH

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Suspensão da greve

A greve dos ônibus foi suspensa, na tarde desta sexta-feira (12/09), após uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho 11ª Região (TRT-11). O juiz Gabriel César Fernandes Coelho, da 13ª Vara do Trabalho de Manaus, determinou que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) repasse o valor de R$ 19 milhões, enviado pelo Governo do Estado, para as empresas, as quais, repassarão aos funcionários no prazo de até 24 horas. Em caso de descumprimento, o magistrado determinou o bloqueio das contas.