A população foi surpreendida, na manhã desta terça-feira (15/04), com a greve de ônibus do transporte coletivo em Manaus.
A paralisação foi anunciada ainda na tarde desta segunda-feira (14/04) e afeta cerca de 500 mil pessoas, segundo dados do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).
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População enfrenta greve de ônibus em Manaus; cerca de 500 mil pessoas são afetadas pic.twitter.com/3CGkKRMQLZ
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) April 15, 2025
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Reivindicações
Segundo Givancir Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), os trabalhadores reivindicam reajuste salarial e permanência dos cobradores nos seus postos de trabalho.
“Nosso último recurso. Já tentamos várias tratativas de acordo, mas sem sucesso, então vamos pra guerra”, disse Givancir.
Sem cobradores
A paralisação foi anunciada em reação à possível redução na metade do efetivo de cobradores. Durante fiscalização de vereadores de Manaus, no dia 25 de março, na empresa Via Verde, foi constatado a ausência de cobradores em ônibus coletivos que circulam na cidade.
Frota reduzida
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) se antecipou e obteve decisão liminar favorável do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, em razão do movimento de greve anunciado pelo sindicato dos rodoviários.
A decisão determina que o sindicato dos trabalhadores mantenha em circulação 70% da frota de ônibus nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h) e 50% nos demais horários, sob pena de multa de R$ 60 mil por hora de descumprimento.
Além disso, foi proibido qualquer bloqueio nas garagens das empresas ou qualquer ação que impeça o livre funcionamento do serviço público essencial, devendo eventuais manifestações ocorrer a no mínimo 150 metros das entradas dos estabelecimentos, sob a mesma penalidade.