A Associação das Praças da Polícia e Bombeiro Militar do Amazonas (APPBMAM), por meio das redes sociais, divulgou nota de repúdio contra a conduta do deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) que, segundo a entidade, que teria dado voz de prisão a uma equipe das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) que realizada uma abordagem.
Saiba mais:
“Eu estou sendo coagido há mais de 15 dias”, denuncia Amom e revela o motivo
A nota cita ainda que a abordagem foi feita porque o deputado e outros ocupantes do carro estavam dirigindo de forma perigosa em área considerada de risco e, por isso, deveria aceitar ser abordado.
“Assim, merece todo o apoio institucional a guarnição da ROCAM que abordou o Deputado Federal Amom Mandel, por ter realizado seu trabalho de forma padrão, nos limites da lei. Além disso, lembramos que não há distinção em relação as pessoas que serão abordadas, até porque, os policiais não têm como saber quem será abordado, tampouco o cargo que ocupa”, diz um trecho da nota.
Ver essa foto no Instagram
Confira a íntegra da Nota:
A ASSOCIAÇÃO DAS PRAÇAS DA POLÍCIA E BOMBEIRO MILITAR DO AMAZONAS
A ASSOCIAÇÃO DAS PRAÇAS DA POLÍCIA E BOMBEIRO MILITAR DO AMAZONAS (APPBMAM) vem a público repudiar a conduta do Deputado Federal Amom Mandel que, depois de ser regularmente abordado, decidiu dar voz de prisão em flagrante a uma guarnição da ROCAM e ao Subcomandante do CPE. À Polícia Militar (PM) compete exercer o policiamento ostensivo e preventivo, o que presumimos seja de conhecimento de um parlamentar federal, porquanto se trata de algo previsto na Constituição Federal (CF). Nesse sentido, se alguém, independentemente do cargo que ocupe, dirige de forma perigosa, em uma área considerada de risco (vermelho), colocando em risco bens e pessoas, ele deve aceitar ser abordado pela PM.
Assim, merece todo o apoio institucional a guarnição da ROCAM que abordou o Deputado Federal Amom Mandel, por ter realizado seu trabalho de forma padrão, nos limites da lei. Além disso, lembramos que não há distinção em relação as pessoas que serão abordadas, até porque, os policiais não têm como saber quem será abordado, tampouco o cargo que ocupa.
Manaus, 6 de janeiro de 2024.
José Igo da Silva Gomes
Presidente da APPBMAM