Rede Onda Digital
Ouça a Rádio 92,3Assista a TV 8.2
Internet explode no Amazonas e chega a mais de 91% dos lares

Internet explode no Amazonas e chega a mais de 91% dos lares

O número de domicílios conectados a internet registrou uma expansão significativa no Amazonas, saltando de 64% em 2016 para 91,2% no ano passado. O avanço da rede mundial foi também acompanhado pelo uso da banda larga, que praticamente se universalizou no Estado (99,6% dos lares).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar – Contínua (PNAD-C) no módulo Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), divulgada nesta sexta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Houve um crescimento marcante no acesso a internet, indicando que quase todos os domicílios estão on line, o que abre portas para diversas oportunidades de negócios, comunicação, informação e educação”, analisa o especialista do IBGE, Adjalma Jacques.

Outro fator que catapultou o uso da internet foi o crescente número de telefones por domicílios, que alcançou 96,6% dos lares. Nesse recorte, diz o IBGE, a universalização da telefonia passou pela adoção massiva dos telefones móveis (celulares).


Saiba mais:

Saneamento avança, mas grandes consumidores são problemas, diz presidente da Águas de Manaus

PL do Amazonas vive crise interna e ameaça projeto de Bolsonaro

No dia do Curupira, bancada aprova flexibilizar licenciamento ambiental


Mais internet menos TV aberta no Amazonas

No Amazonas, a PNAD-C ; TIC mostrou que houve ligeiro aumento na proporção de domicílios sem televisão. Ano passado, 91,3% dos domicílios tinham televisão e 8,7% não possuíam. Em 2016 esse percentual de domicílios com televisão era de 94%. Quanto aos domicílios que não possuíam o aparelho, o percentual era de 6% .

Na Região Metropolitana de Manaus (RMM), a posse de televisão diminuiu ligeiramente (93,7%, em 2024, contra 96,4% em 2016), mas a recepção de sinal de TV aberta manteve-se em patamares elevados (94,9%, em 2024).

“Neste recorte chama atenção que houve uma modernização no parque de TVs nos domicílios, com a transição para os aparelhos de tela fina, mas o ponto negativo é essa leve redução na proporção de domicílios que possuem televisão”, analisa Adjalma, acrescentando que estes dados sugerem uma mudança no consumo de mídia ou dificuldade para adquirir um aparelho.

Já no que diz respeito a adoção de pacotes de TV fechada (a cabo e streaming), a PNAD-C mostra que ela segue, no Amazonas, sendo um nicho fechado para as camadas de maior poder aquisito.