Aline Siqueira, a mulher que foi filmada no último dia 8 dentro da loja Bemol do bairro Nova Cidade expondo aos gritos uma vendedora da varejista manauara como amante do seu marido, postou vídeo em seu Instagram na noite de ontem, dia 9. O caso ganhou repercussão nacional após o vídeo viralizar.
Nesse desabafo, Aline conta que é mãe de 3 filhos e que a vendedora da Bemol teria passado seu número de telefone ao marido dela enquanto Aline cuidava do bebê mais novo do casal.
Ela diz:
“Fomos comprar o material escolar com a família toda e ela fez o nosso atendimento. Conversou comigo e ela agradou o meu filho, ela falou que a minha família era linda. Cara, que nojo! Com menino pequeno, eu não consegui terminar de fazer as minhas compras […] e tive que voltar na loja por uma segunda vez, juntamente com a família de novo. E lá estava ela e fez o nosso atendimento de novo. No momento que eu virei as costas ela passou o número dela”.
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Aline também diz que expulsou o marido de casa e o chama de “ex-marido”. Ela afirma que ele o deixou com “89 centavos na conta bancária” e o chama de “fracassado”:
“Ele foi um fracassado. Ele fracassou como homem porque ele não teve coragem de terminar comigo. Não teve coragem e não foi homem suficiente. Ele foi um fracassado como marido. E ele fracassou como pai, porque ele não pensou em ninguém, ele não pensou no filho, ele não pensou em mim, ele não pensou em família”.
Em momento de reflexão, Aline admite que pode ter agido errado ao expor a vendedora da Bemol, mas disse que estava abalada no momento e que é “humana”.
Veja o vídeo completo de Aline Siqueira abaixo:
"Meu ex-marido é um fracassado", diz esposa traída de vídeo na Bemol pic.twitter.com/Hnl9iMVqMD
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) February 10, 2023
A repercussão do caso nas redes sociais e sites foi tão grande que a Bemol postou nota sobre o incidente, na qual pede “respeito às mulheres”. A nota diz:
“Nos dois últimos dias fomos surpreendidos com postagens humorísticas envolvendo a Bemol. A cultura amazônida é singular e o senso de humor do nosso povo é único; nossa participação nesta cultura muito nos orgulha.
Entretanto, a despeito do tom geral de bom humor, ocorreram incidentes que deixaram diversas colaboradoras da Bemol desconfortáveis – algumas pessoas e comentários passaram dos limites. Gostaríamos então de pedir respeito, um princípio histórico também da nossa sociedade. A homens e mulheres que presenciem esses momentos, que sejam aliados e não apenas espectadores.
Esperamos que essa delicada situação traga também aprendizado e apoio às mulheres”.
O caso foi debatido até em sites nacionais e no programa Encontro da Rede Globo.