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FIQUE ATENTO: Rodoviários prometem parar 50% da frota nesta quarta (17), em Manaus

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Cerca de 400 mil usuários do transporte público de Manaus serão prejudicados direta e indiretamente pela paralisação que o Sindicato dos Rodoviários promete fazer nesta quarta-feira (17), caso a Prefeitura de Manaus não se manifeste sobre um possível acordo de melhorias para a classe com reposição salarial de 12%.

Conforme o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir de Oliveira, a categoria deve parar 50% da frota a partir das 04h da manhã, mas sinalizou que a categoria está aberta à negociação até a meia-noite desta terça-feira (16). Contudo, a decisão depende de uma deliberação da Justiça do Trabalho

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Em entrevista coletiva, o presidente do sindicado afirmou que tentou conversar com o diretor presidente do IMMU, para que ele falasse com os empresários para haver uma negociação, mas até agora nada. “Por falta de negociação, vamos parar. A paralisação será por tempo indeterminado enquanto não houver negociação, continuaremos parados”, advertiu o sindicalista.

Givancir disse ainda que o sistema está a seis anos sem aumento do valor da passagem. Ele fez coro à cobrança do Sindicato da Empresa de Transporte Coletivo de Manaus (Sinetram), afirmando que os custos do sistema aumentaram quase 100% desde 2017.

“Os patrões querem aumento de passagem. Não temos nada a ver com isso. Queremos é o salário. Quem decide aumento de tarifa é o prefeito. Não é o sindicato. Agora lembramos que estamos há seis anos sem aumento de passagem”, concordou Givancir.

No entanto, o sindicalista salientou que a classe rodoviária quer somente o reajuste salarial e que o possível reajuste da passagem é um assunto que envolve estritamente a Prefeitura de Manaus e o Sinetram.

Nesta segunda-feira (15), o diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique, esteve na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e afirmou em plenária, que o reajuste de 12% vai gerar uma despesa de R$ 63 milhões aos cofres municipais.

Ressaltou ainda, que o Sinetram chegou a acenar com uma recomposição bem menor de 4,10% a fim de recompor perdas salariais com o crescimento da inflação. Mesmo assim, a despesa ainda irá crescer cerca de R$ 18 milhões.

Conforme Paulo Henrique, no ano passado, a Prefeitura injetou mensalmente R$ 33 milhões para cobrir os custos de operação do sistema de transporte. O custo médio mensal foi R$ R$ 67,5 milhões versus uma arrecadação de R$ 34,3 milhões.

Ainda conforme a exposição do diretor- presidente do IMMU na CMM, para bancar o sistema a tarifa teria que ser de R$ 5,94.

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