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Documento aponta que CMA se reuniu com manifestantes acampados

Documento aponta que CMA se reuniu com manifestantes acampados

Sede do CMA foi desocupada na última segunda, dia 9.

Documentos da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas e da Procuradoria-Geral do Estado enviados à Casa Civil e ao STF (Supremo Tribunal Federal) apontam que o CMA (Comando Militar da Amazônia) teria cedido espaço aos manifestantes acampados diante do seu prédio, para que guardassem pertences. O CMA também teria se reunido com integrantes da manifestação antes do desmonte do acampamento, no último dia 9.

A ordem para desmontar acampamentos em frente de quartéis por todo o país foi emitida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes nas primeiras horas do dia 9, após atos de destruição e vandalismo em Brasília no dia anterior. A 1ª Vara Federal do Amazonas também determinou o fim do acampamento, em ordem que foi cumprida pela Polícia Militar e vários outros órgãos.


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O documento da Secretaria de Segurança aponta que o CMA:

  • participou de duas reuniões do gabinete de crise;
  • disponibilizou, para quem solicitou, espaço para guarda temporária de material usado no manifesto;
  • realizou negociação de maneira individual e dentro do quartel com os manifestantes, diferente do tratado em reunião, quando seria em conjunto com a PM.

Em outro documento, a 1ª Vara Federal do Amazonas informou que as Forças Armadas não contribuiu para o desmonte do acampamento, e que a PM “foi obrigada a atuar com seus próprios recursos”.

O Ministério Público Federal do Amazonas enviou pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, para que apure o descumprimento da ordem de encerramento de todos os atos antidemocráticos pelo país.