A disputa nos três dias na arena do bumbódromo do 56° Festival Folclórico de Parintins foi definida nesta segunda-feira, 3, que titulou o Boi-Bumbá Caprichoso o campeão da festa. Com o título, o bumbá azul e branco chega ao bicampeonato e totaliza 25 vitórias em sua história.
A vitória do Caprichoso foi definida por dois décimos de diferença.
“Venceu o boi que se organizou, venceu o boi que respeitou os seus artistas”, disse que Diretor-Presidente do Caprichoso Jender Lobato, após o resultado.
Emocionado, Jender Lobato também agradeceu a diretoria, ao conselho de artes e aos artistas da agremiação, mas principalmente, a nação azul e branca que abraçou o festival.
“venceu o boi que fez e preparou o maior espetáculo que este festival já viu”, disse. “O Caprichoso preparou três grandes noites para que a gente pudesse apaixonar cada vez mais as pessoas e para que a gente pudesse trazer dignidade para esse povo caprichoso que já sofreu muito e hoje pode gritar que nós somos bicampeões do festival 2023”, comemora Jander.
O Caprichoso venceu a primeira e a última noite do festival. Na primeira noite (30/06), o touro negro pontuou 419,8 contra 419,5 do Garantido. Na segunda noite (01/07), Caprichoso alcançou 419,5 pontos e o Garantido, 419,8. Na terceira e última noite (02/07), o Caprichoso venceu com 419,7 contra 419,5 pontos e, assim, consagrou-se bicampeão do 56º Festival Folclórico de Parintins.
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Premiações
Novidades foram apresentadas pelo Governo do Estado nesta edição de 2023 do festival. Os troféus são confeccionados em fibra de vidro e aumentou a quantidade concedida para cada agremiação. Anteriormente, eram quatro troféus, dois para cada agremiação folclórica. Este ano, são 24 troféus, sendo 12 para cada bumbá. Desta maneira, todos os itens individuais vão receber um troféu de participação.
Quanto ao material utilizado, a fibra de vidro é inserida em substituição à madeira, e atende ao conceito de sustentabilidade, um dos pilares defendidos pelo Governo do Estado no festival folclórico. As obras foram assinadas pelo artista Lucijones Cursino Monteiro, o “Mascote”, que alega ser um material sustentável, mais leve e altamente resistente.