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Bailarinos vão ao 41º Festival de Dança de Joinville representar o Amazonas

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Nesta sexta-feira (12/07), um grupo de oito bailarinos do Centro de Artes Márcia Costa, embarcaram para Santa Catarina para representar o Amazonas no 41º Festival de Dança de Joinville, considerado o maior festival da modalidade artística no mundo, entre os dias 15 e 27 de julho. É a terceira vez que o Centro de Artes participa do festival.

Cinco coreografias serão apresentadas nas modalidades Jazz experimental e Contemporâneo, sendo três solos e dois conjuntos. O destaque fica por conta das apresentações coletivas “Olhe para mim” e “Uiara”, onde ambas contarão, respectivamente, sobre a deusa grega Medusa e a lenda amazônica sobre uma figura perigosa e sedutora que costuma aparecer à noite nas margens dos rios e lagos cantando de forma doce, hipnotizando homens e levando-os para as profundezas das águas.

Para o coreógrafo Janderson Silva, as coreografias buscam difundir um pouco da cultura regional para outros estados do Brasil, além de reforçar a importância das mulheres ribeirinhas.

“As coreografias têm um peso muito grande porque elas representam muito o Amazonas, falam sobre a gente, sobre a nossa história. Tanto a história da Medusa quanto a Uiara falam sobre mulheres guerreiras e isso reflete muito sobre o nosso cotidiano, sobre as ribeirinhas. Levar isso para fora é muito importante porque relata sobre o que nós somos e engrandece o nosso trabalho através da dança”, explicou o coreógrafo.


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Estreante

A bailarina, Tainá de Oliveira, de 25 anos, praticante do jazz desde os 11, conta que a felicidade tomou conta de si quando soube da oportunidade de se apresentar pela primeira vez no maior evento de dança do mundo.

“Espero que as pessoas se encantem pela história da nossa cultura, das lendas, e que possamos levar um olhar diferenciado do Norte por meio da dança”, pontuou Tainá.

Expectativa

Márcia Costa, fundadora do Centro de Artes, espera que a atuação no festival possa reforçar mais ainda a valorização da dança amazonense e servir de vitrine para os bailarinos locais a divulgarem seus talentos.

“A nossa expectativa é poder valorizar mais a arte do Amazonas e estimular cada vez mais os nossos bailarinos a mostrarem seus talentos para fora. Nossas apresentações visam trazer todo um contexto amazônico por meio de um corpo dançante que mescla o jazz e o contemporâneo, com coreografias bonitas, versáteis, que irão com certeza mostrar o nosso diferencial para o festival desse ano”, pontuou Márcia, que também vai atuar como bailarina.

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