Ocorreu nesta terça-feira (14), no Fórum Ministro Enoch Reis, zona Centro-Sul de Manaus, a segunda e última audiência de instrução do “Caso Débora”, que tem como acusados Gil Romero Machado Batista e José Nilson Azevedo da Silva, suspeitos de participação na morte brutal da jovem Débora Alves, em agosto deste ano. Na ocasião foram ouvidos os dois acusados.
Para a audiência, presidida pelo juiz de direito James Oliveira dos Santos, na 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, a expectativa era de que a defesa de Gil Romero apresentasse uma testemunha de defesa, conforme havia prometido, mas isto não ocorreu. As testemunhas de acusação foram todas ouvidas no primeiro dia de audiência, no dia 7 deste mês de novembro.
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Os acusados participaram da audiência, concluída às 13h50, por videoconferência a partir do Centro de Detenção Provisória (CDPM 1), onde se encontram em prisão preventiva.
O juiz iniciou o interrogatório do acusado José Nilson, que preferiu ficar calado. Na sequência, o magistrado iniciou o interrogatório do acusado Gil Romero Machado, que optou por responder apenas às perguntas do advogado de defesa.
Próximas etapas
Depois dos interrogatórios, houve pedido da defesa para novas diligências junto à Polícia Civil do Amazonas. Após cumpridas as diligências requeridas, o Juízo abrirá prazo para a apresentação dos memoriais (por parte da acusação e da defesa) e, posteriormente, sairá a decisão se os acusados serão submetidos a júri popular.
O caso
Gil Romero e José Nilson são acusados de assassinar brutalmente a jovem Débora Alves, de apenas 18 anos. Ela estava grávida de oito meses, fruto de um relacionamento amoroso com Romero.
Na manhã do dia 3 de agosto deste ano, a jovem foi encontrada morta nos fundos de um depósito no bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus. Débora foi queimada, teve os pés cortados e foi encontrada com um lenço no pescoço, o que, para a polícia, indica um provável sufocamento.
A principal hipótese é de que Romero tenha assassinado a jovem, sua amante, por não aceitar a gravidez de um caso extraconjugal. Após o crime, ele fugiu para o município de Curuá, no Pará, onde foi capturado pelas autoridades.
*Com informações da assessoria