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Amazonas é o 3º do país em inserção de perfis no banco genético nacional

De janeiro a setembro deste ano, o trabalho do laboratório resultou na identificação de 29 corpos
20/10/25 às 13:10h
Amazonas é o 3º do país em inserção de perfis no banco genético nacional

Fotos: Victor Levy/SSP-AM

O Amazonas é ocupa o 3º lugar no ranking nacional em inserção de perfis no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). Nos últimos três anos, peritos do Laboratório de Genética Forense identificaram 138 restos mortais, a partir do exame de DNA. É a partir destes materiais biológicos que os profissionais realizam o cruzamento genético que resulta na identificação de ossadas humanas.

A gerente do Laboratório, perita Daniela Koshikene destacou que a unidade tem armazenado mais de 1,4 mil perfis genéticos.

“Isso demonstra que o laboratório tem conseguido, ao longo do tempo, processar e trabalhar com eficiência nesse tipo de exame para identificar pessoas desaparecidas. Temos uma quantidade significativa de casos, e dessa forma conseguimos alcançar maior efetividade na identificação dessas pessoas”, explicou Koshikene.

Fotos: Victor Levy/SSP-AM

Conforme Koshikene, de janeiro a setembro deste ano, o trabalho do laboratório resultou na identificação de 29 corpos.

Equipamentos de alta tecnologia

O laboratório conta com equipamentos de ponta para realizar análises genéticas complexas com elevado grau de precisão. Entre os aparelhos utilizados estão sistemas automatizados para extração e amplificação de DNA, além de plataformas modernas que permitem processar grande volume de amostras em menos tempo.

“Todos os equipamentos, as tecnologias, os insumos, os reagentes utilizados para a identificação humana, são padronizados a nível internacional. Então, o laboratório está com os equipamentos extremamente modernos, atuais, assim como os protocolos utilizados para essa finalidade, tanto na identificação de pessoas desaparecidas como também na investigação criminal”, ressaltou Koshikene.

Fotos: Victor Levy/SSP-AM

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Como funciona o exame

De acordo com a perita, o exame de DNA realizado no laboratório é um processo minucioso que permite identificar corpos e restos mortais mesmo em estágios avançados de decomposição.

“Dos familiares nós colhemos uma gotinha de sangue e assim obtemos o perfil genético deles. Em relação às pessoas de identidade desconhecida, o material pode ser sangue, cartilagem do joelho, fragmento de músculo, ossos ou dentes, de acordo com o grau de conservação desse corpo. Então, a partir de qualquer material preservado nós conseguimos comparar com os familiares”, explicou.