Valdo Garcia, presidente da Amazon Best, empresa responsável pela venda de ingressos do Festival de Parintins, contestou a Ação Civil Pública (ACP) movida pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) que pede a suspensão da venda de ingressos por irregularidades.
“A Amazon Best está vindo à mídia para contestar um fato anunciado ontem (11/12) que o Ministério Público teria aberto um processo de investigação contra a empresa. O fato jurídico não existe…Eles alegam que a Amazon Best não pratica a meia-entrada: nós praticamos”, afirmou o presidente.
📌 Amazon Best contesta MP após pedido de suspensão da venda de ingressos para Festival de Parintins pic.twitter.com/MN2X30J17J
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) December 12, 2024
Garcia disse ainda que a exigência do MPAM de garantir o benefício da meia-entrada seja respeitado para 40% dos grupos prioritários, como idosos, estudantes e pessoas com deficiência, vai acarretar em reajuste no valor para o restante dos consumidores.
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Além disso, o presidente da empresa também destacou sobre a venda de pacotes com as 3 noites do evento, considerada venda casada pelo órgão ministerial.
“Nós contestamos veementemente esse fato. O que caracteriza a venda casada é você por ao consumidor a venda de um produto vinculada a venda do produto que o consumidor quer”, explicou Garcia. “O Ministério Público também se equivoca no conceito. Não é pacote, é passaporte”, disse ele.
Ainda de acordo com Valdo Garcia, a Amazon Best ficou supresa com o pedido do MPAM de suspender a venda dos ingressos para o Festival de Parintins deste ano e que ainda não foi notificada oficialmente sobre o caso.