Em uma live de quase uma hora transmitida nas redes sociais, a advogada criminalista Leiliane Nobrega, que defende o cantor Diego Damasceno — preso sob a acusação de agredir violentamente a esposa Kaline e depois absolvido por mudança do depoimento dela — fez um desabafo público repleto de acusações, insinuações e promessas de apresentar provas que, segundo ela, mudariam os rumos da narrativa divulgada até aqui.
“Estou de férias, mas precisei interromper tudo para esclarecer a verdade”, iniciou Leiliane, visivelmente abalada e indignada. Ela afirma que foi procurada pela própria Kaline, que teria lhe feito uma videochamada pedindo ajuda para libertar Diego e negando as acusações de agressão que haviam vindo a público. “Ela me ligou chorando, dizendo que amava ele e que não aguentava mais a exposição feita pela Dra. Adriane Magalhães”, afirmou a advogada.
A live, recheada de trechos com ataques diretos à colega de profissão Adriane Magalhães — advogada que representa Kaline — incluiu denúncias sérias: Leiliane acusou Adriane de falsificar uma procuração judicial utilizando a assinatura de Kaline retirada de outro documento da delegacia. “Será que a fraudadora sou eu?”, disparou.
Em um tom cada vez mais exaltado, a defensora do cantor também revelou que Kaline teria recorrido ao tráfico de drogas para mandar agredir Diego dentro do presídio. Segundo ela, prints de conversas e áudios com nomes de supostos membros de facções foram entregues a ela por Kaline. “Essa história de facção partiu dela. Eu tenho como provar.”
Leiliane também negou qualquer sociedade com a advogada Leide, que chegou a representar Kaline por indicação sua. Ela fez questão de reforçar que nunca dividiram escritório nem processos: “Leide não é minha sócia, nunca foi, e não temos nenhum vínculo profissional.”
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Sobre a vaquinha virtual criada para ajudar Kaline, a advogada afirmou que a própria vítima disse, em conversa privada, que o dinheiro arrecadado teria sido dividido com Adriane Magalhães — algo que, se for verdade, levanta suspeitas sobre a lisura da campanha. “Se é mentira, cobrem da Kaline. Eu tenho testemunhas.”
Ao fim da live, Leiliane prometeu divulgar todos os prints, áudios e vídeos que afirma ter, além de mover ações judiciais contra a colega de profissão. “Não tenho medo. Pode vir quente que eu tô fervendo”, concluiu.
A transmissão viralizou e acirrou ainda mais os ânimos em um caso já delicado, que mistura violência doméstica, exposição midiática, possível interferência de organizações criminosas e agora um racha entre os próprios representantes legais.
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