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Saúde: exagero no consumo de álcool pode afetar a fertilidade do homem

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Com o período do fim do ano, algumas pessoas tendem a exagerar no consumo de álcool. A ação pode desencadear diversos problemas de saúde, entre elas: a fertilidade masculina. A dificuldade em ter filhos afasta a visita da cegonha e frustra vários casais.

A infertilidade masculina é responsável por cerca de metade dos casos de infertilidade e afeta 7% da população masculina. Mas é muito menos discutida do que a infertilidade feminina, em parte, devido aos tabus socioculturais existentes. Segundo o urologista Flávio Antunes, pesquisas apontam que beber mais de cinco copos por semana afeta a qualidade do sêmen.

“As pesquisas mostram que pacientes inférteis que consomem álcool diariamente têm uma qualidade de sêmen e características hormonais significativamente piores. Quanto mais álcool, pior. Não temos como definir um nível absolutamente seguro de consumo de álcool, mas se você quer beber, não se exceda. No fim do ano as pessoas costumam exagerar e isso afeta a saúde, além de também impactar a fertilidade”, destaca.

Outro dado importante observado em estudos é que, quando associado ao tabagismo, o consumo de álcool prejudica a integridade do DNA dos espermatozóides, sendo este dano resultado do efeito estresse oxidativo.

Antunes destaca ainda que além de reduzir os níveis de testosterona, o álcool é tóxico para o testículo, destruindo-o gradualmente podendo levar à sua atrofia (redução de tamanho). A consequência disso é a redução da fertilidade podendo também dificultar a ereção durante o ato sexual.

“Pessoas que fazem mais ingestão de bebida alcoólica apresentam concentrações bem mais altas de leucócitos no líquido seminal. O que se pode afirmar é que fatores relacionados ao estilo de vida são determinantes para a infertilidade masculina atualmente, por isso evitar esses hábitos e costumes ou suspendê-los completamente pode, certamente, proporcionar melhores resultados a quem está procurando ter um filho com sua parceira”.

Exercícios e alimentação saudável podem ser um bom começo, já que eles estão relacionados ao aumento da qualidade dos espermatozoides.


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Outro caso

Certos alimentos que consumimos diariamente podem representar um risco para a saúde a longo prazo, aumentando a possibilidade de desenvolver câncer. Estudos do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do Governo do México identificaram alguns componentes e processos que transformam alimentos em potenciais cancerígenos.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer norte-americano, “estes resultados indicam apenas que o componente dietético está associado a uma alteração no risco de câncer e não que o componente dietético causa a alteração no risco”.

É importante ressaltar também que o segredo está no equilíbrio e na moderação. Não se trata de eliminar completamente esses alimentos, mas consumi-los com menor frequência e em porções controladas, além de priorizar uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais.

E entre os alimentos que podem causar câncer estão:

  1. Embutidos como presunto, bacon e outros: contêm nitritos e nitratos que, quando cozidos em altas temperaturas, podem formar nitrosaminas, compostos cancerígenos relacionados ao câncer colorretal.
  2. Carnes defumadas: o processo de defumação expõe as carnes a hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, substâncias cancerígenas.
  3. Carne bovina, suína, cordeiro: o alto consumo de carne vermelha, especialmente cozida em altas temperaturas, está associado a um risco aumentado de câncer colorretal.
  4. Fast food (hambúrgueres, pizzas processadas, etc.): geralmente são ricos em gorduras saturadas, gorduras trans, açúcares refinados e sódio, fatores que estão associados a um maior risco de obesidade e doenças como o câncer.
  5. Salgadinhos processados ​​(batatas fritas, biscoitos etc.): contêm gorduras trans, acrilamida (formada durante a fritura em altas temperaturas) e outros aditivos que podem aumentar o risco de câncer.
  6. Bebidas alcoólicas: o consumo excessivo de álcool está associado a um risco aumentado de câncer de boca, faringe, laringe, esôfago, fígado, cólon, reto e mama.
  7. Bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos industrializados): o alto teor de açúcar está ligado à obesidade, fator de risco para diversos tipos de câncer.
  8. Alimentos fritos, especialmente em óleo reaquecido: fritar em altas temperaturas pode gerar acrilamida e outros compostos potencialmente cancerígenos.
  9. Alimentos queimados ou carbonizados: o cozimento excessivo, que produz partes queimadas ou carbonizadas dos alimentos, gera PAHs e aminas heterocíclicas, substâncias cancerígenas.
  10. Açúcares refinados e xaropes ricos em frutose: o consumo excessivo está ligado à obesidade, à inflamação crônica e ao aumento do risco de certos tipos de cancro.
  11. Adoçantes artificiais: alguns estudos preliminares sugerem uma possível associação entre certos adoçantes artificiais e um risco aumentado de câncer, embora sejam necessárias mais pesquisas.
  12. Alimentos defumados (peixe defumado, etc.): semelhante às carnes defumadas, contêm PAHs.
  13. Óleos vegetais reaquecidos repetidamente: o reaquecimento repetido de óleos gera compostos tóxicos que podem aumentar o risco de câncer.
  14. Alimentos enlatados com bisfenol A: é um composto químico utilizado no revestimento de algumas latas que pode ter efeitos hormonais e aumentar o risco de câncer.
  15. Alimentos mofados (em alguns casos): alguns tipos de mofo produzem aflatoxinas, substâncias cancerígenas.
  16. Dietas ricas em gorduras saturadas e gorduras trans: estão associadas a um risco aumentado de obesidade e certos tipos de câncer.
  17. Dietas com baixo teor de fibras: a fibra alimentar desempenha um papel protetor contra o câncer colorretal.
  18. Excesso de sal e alimentos muito salgados: estão associados a um risco aumentado de câncer de estômago.
  19. Alimentos processados ​​com aditivos e conservantes artificiais: alguns aditivos e conservantes podem ter efeitos negativos para a saúde a longo prazo.
  20. Alimentos irradiados: embora a irradiação de alimentos seja um método de conservação de alimentos, alguns estudos sugerem possíveis efeitos negativos à saúde, embora as evidências sejam inconclusivas.
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