O número de vítimas do professor de jiu-jitsu, Alcenor Alves Soeiro, de 56 anos, preso por abuso sexual, subiu de 4 para 19 jovens. A informação foi confirmada pela delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), durante uma entrevista ao programa Lomittas Tá On, da Rede Onda Digital.
De acordo com a delegada Juliana Tuma, resposável pelas investigações, a 19ª vítima foi ouvida por audiovisual, que descreveu com detalhes os abusos sexuais cometidos pelo professor jiu-jitsu Alcenor Alves.
“Então a gente percebeu aí o primeiro, uma união por parte dessa comunidade do jiu-jitsu de empoderamento desses atlletas porque não é fácil, a gente sabe o quanto é difícil esse relato”, comentou a delegada titular da Depca.
Alcenor Alves foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária, com prazo de 30 dias, previsto no artigo 1º da Lei 7.960/1989. Esta prisão é cabível apenas na investigação, ou seja, na fase pré-processual.
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Diante do quantitativo robusto de vítimas, número que pode aumentar com novas vítimas, a Depca irá remeter à Justiça o pedido de prisão preventiva, previsto no artigo 311 do Código Processual Penal, após a conclusão do Inquérito Policial.