O homem impediu o sequestro de uma criança de 3 anos, após o amigo dele agredir uma babá e arrancar o menino dos braços dela, na zona Norte de São Paulo, afirmou à polícia que os dois passaram a noite em uma rave. Ele também não soube dizer o motivo do crime, segundo o delegado da Polícia Civil que investiga o caso.
“Esse rapaz colaborou bastante. Eles estavam juntos, saíram de uma balada rave, [ficaram] a noite inteira, saíram pela manhã. Ele evitou o crime maior. A Polícia Civil o trata como testemunha”, revelou o delegado Luiz Eduardo, do 40º DP (Vila Santa Maria).
Nas imagens do ocorrido, o amigo corre para impedir o suspeito, no meio da rua. Em seguida, ele chega a agredi-lo com um chute e empurrões. O amigo chegou a ser detido no dia do crime com o suspeito, mas foi liberado após prestar depoimento.
O suspeito foi preso e, na delegacia, permaneceu em silêncio quando questionado. “Ele não fala nada, ele não tem explicação para o ato que cometeu”, afirmou Luiz Eduardo.
O suspeito, que não teve a identidade divulgada, foi indiciado por tentativa de sequestro — com agravante por se tratar de um menor de idade, e periclitação de vida, pelo fato de colocar em risco a integridade física do menino, ao levá-lo para o meio da avenida.
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Abordagem em plena luz do dia
Uma câmera de segurança flagrou o crime, na Avenida Nossa Senhora do Ó. Pelas imagens, é possível ver que a mulher, que seria uma babá, está caminhando de mãos dadas com o menino pela calçada, quando o suspeito começa a segui-los. Ele estica a mão para a criança, que se afasta, assustada.
A babá, então, pega o garotinho no colo e volta a caminhar na direção oposta, e é novamente seguida pelo homem. Nesse momento, o suspeito puxa a mulher pelos cabelos e a joga em um gramado, com a criança.
Em seguida, ele dá um chute na mulher e pega o menino. Com a criança no colo, o suspeito caminha em direção à avenida, quando surge o amigo dele e impede a ação. A babá consegue recuperar o garoto, que está visivelmente chorando.
Familiares do menino, incluindo a babá, compareceram à delegacia para fazer o reconhecimento do suspeito. A Polícia Civil não descarta a hipótese de ter sido uma ação isolada. “As diligências prosseguem”, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
*Com informações do Metrópoles