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Irmão de homem-bomba da Praça dos Três Poderes diz que ele se “deixou levar pelo ódio”

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Um dos cinco irmãos do chaveiro Francisco Wanderley Luiz, homem que explodiu bombas perto do Supremo Tribunal Federal (STF) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13/11), e morreu, disse que Tiü França, como era conhecido o suspeito, estava obcecado por política nos últimos anos.

O homem-bomba participou de acampamentos em rodovias contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e estava com comportamento irreconhecível após interagir com grupos de extrema direita na internet.

“A pessoa com a cabeça fraca, se não está bem centrada, acaba se deixando levar pelo ódio”, disse em entrevista à equipe da TV Brasil, por telefone, um dos irmãos.

Emocionado, o irmão contou que não mantinha contato com Francisco Wanderley, de 59 anos, nos últimos meses. Francisco era uma pessoa tranquila, disse. Porém, após as últimas eleições presidenciais em 2022, só falava de política, o que dificultava o convívio. Essa situação se agravou no ano passado.

O irmão disse ainda que o suspeito estava com comportamento irreconhecível. Ele relatou que Francisco participou de acampamentos em estradas de Santa Catarina contrários à eleição de Lula, no pleito de 2022.

Para ele, o chaveiro interagia com grupos políticos extremistas na internet, o que o levaram ao “ódio”. Mas não acredita que o irmão tinha a intenção de matar o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O autor do atentado a bomba à sede do Supremo, conforme investigações, tinha como alvo Moraes, relator dos inquéritos sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.


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Cidadão de bem

Francisco Wanderley também era visto como um homem do bem, centrado, alegre e muito humanista. Ao menos é assim que o enxergavam seus outros irmãos: Sônia, Maria Irlete e Rogério.

O homem que detonou seu carro e se explodiu já foi candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina e esteve no STF em agosto. O suspeito disputou a eleição de 2020 com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito.

Antes de morrer, publicou uma série de mensagens sobre o ataque, misturando declarações de cunho político e religioso.

*Com informações da Agência Brasil e Folha de S.Paulo

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