No fim de semana, foi divulgado que a brasileira Letícia Vilhena Ferreira, de 32 anos, foi presa em Illinois, nos Estados Unidos, por ter sido apontada como participante da invasão ao Capitólio, sede do governo norte-americano, em janeiro de 2021.
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O ato foi notícia em todo o mundo e foi organizado por apoiadores do ex-presidente Donald Trump que tentavam reverter o resultado da eleição presidencial vencida pelo oponente de Trump, o democrata Joe Biden. O ex-presidente acusou de fraudulento o processo eleitoral, mas nunca apresentou provas de supostas fraudes. A invasão causou danos ao prédio e deixou cinco pessoas mortas e dezenas de feridas.
O FBI afirma que foi à casa de Letícia ainda em abril de 2021, na cidade de Indian Head Park. Ela testemunhou que foi a Washington para acompanhar o discurso de Trump e seguiu a multidão que ia na direção do Capitólio. Ela ficou no prédio por cerca de 20 minutos e foi filmada pelas câmeras de vigilância. Segundo conversa no celular de Letícia, à qual o FBI teve acesso, ela teria dito a uma amiga: “Você acha que eles vão atrás de todas as pessoas que foram à área do Capitólio?”, ao que sua amiga respondeu: “Não fique triste. Esteja preparada. Estamos todos ferrados. Sim, eles vão para todas essas pessoas”.
Depois de detida, Letícia foi acusada de ter conscientemente entrado em prédio restrito sem autorização e de ter se envolvido em conduta desordenada para impedir a condução de funções oficiais do governo. Um ano após a invasão, mais de 725 pessoas foram presas e indiciadas pelo ocorrido. Destas, 225 foram acusadas de atos violentos durante a invasão. O FBI afirmou que a brasileira “não parece ter participado de nenhuma agressão aos oficiais”.
Via G1.