O Ministério Público de Milão, na Itália, emitiu uma ordem de prisão internacional e solicitou a extradição do atacante Robinho. O jogador foi condenado, em última instância pela justiça italiana em janeiro deste ano, a nove anos de prisão por estupro em grupo de uma mulher na cidade do norte da Itália em 2013. A informação sobre o caso foi feito pela imprensa local nesta terça-feira (15).
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Na época do ocorrido, Robinho jogava no Milan. Além do jogador, mais cinco compatriotas fizeram a jovem beber até que ela ficasse inconsciente e incapaz de resistir e depois tiveram várias vezes seguidas relações sexuais com a vítima.
Robinho, e também Ricardo Falco (amigo do atacante brasileiro) foi condenado em 2017 em primeira instância pelo tribunal do Milão e em dezembro de 2020 pelo tribunal de apelações de Milão que confirmou a condenação do jogador e considerou que Robinho agiu com “desprezo especial pela vítima, que foi brutalmente humilhada”, afirma a sentença no caso”.
Vale lembrar que não está descartada a possibilidade das autoridades dos dois países façam um acordo para o cumprimento da pena no Brasil, pois a Constituição Brasileira de 1988 não autoriza as extradições de seus cidadãos.
“Para nós, não muda se ele cumpre a condenação na Itália ou no Brasil. O que importa, é que cumpra, sobretudo pelo crime cometido, para proteger as mulheres“, disse o advogado da vítima, Jacopo Gnocchi à AFP.
*Com informações do Jornal G1