O pedreiro Edilson Amorim dos Santos Filho, de 47 anos, foi a uma igreja depois de ter estuprado e matado a menina Sophia Ângela Veloso Silva, de 11 anos. O corpo da criança foi jogado em uma caçamba de lixo.
Sophia desapareceu na segunda-feira (27/5) quando estava a caminho da escola, na Ilha do Governador, zona Norte do Rio de Janeiro, foi encontrada morta na terça (28). Edilson, autor do crime, é irmão da ex-madrasta da menina.
A criança tinha saído de casa por volta das 7h. Câmeras de segurança de um comércio registraram a menina acompanhada por ele por volta das 7h17.
De acordo com a investigação policial, ele levou a criança para casa e a matou com pelo menos 35 facadas: na nuca, no peito, nas pernas e nas costas. Em seguida, enrolou o corpo da menina em uma lona e jogou em um lixo na comunidade Guarabu, com a expectativa de que fosse triturado com outros resíduos após ser levado para a Usina do Caju.
A namorada de Edilson relatou para a polícia que, no dia do crime, o pedreiro chegou na casa dela aparentemente desesperado, nervoso e não falava nada com nada. Inicialmente, ele inventou uma história fantasiosa de que teria atirado em uma pessoa da obra que ele trabalhava.
Mais tarde, no mesmo dia, o pedreiro voltou na casa da namorada e chamou ela para ir na Igreja Universal, com o objetivo de “se consertar e pedir perdão a Deus”. A namorada disse que não se sentia bem e recusou o convite, ainda sem saber do crime contra a criança.
Ainda no mesmo dia, Edilson enviou uma foto para a namorada na porta da igreja e pediu perdão. Além disso, informou que não esperou o início do culto e demonstrou estar desorientado, de acordo com o depoimento da namorada.
Essa companheira de Edilson ainda falou para a polícia que não desconfiou de Edilson em nenhum momento, pois nunca percebeu qualquer comportamento estranho dele com crianças. Ela também disse que o pedreiro bebia diariamente e era agressivo, mas jamais pensou que ele seria capaz de estuprar e matar uma criança.
Crime confessado
Edilson foi preso por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. Ele confessou o crime para a Polícia Civil.