Durante o programa “Bom dia, Ministro” da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) desta quarta-feira (8/5), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a urgência em corrigir as disparidades do sistema tributário brasileiro e criticou o modelo de taxação vigente.
Segundo ele, o modelo de taxação atual favorece os mais abastados e penaliza os segmentos de renda mais baixa.
“No governo Bolsonaro, ele não cobrava dos bilioários que tinham contas fora do país e cobrava de quem ganhava dois salários mínimos”, disse Haddad.
📌Haddad defende a reforma tributária: "O governo Bolsonaro não cobrava dos bilionários"
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O ministro enfatizou o compromisso do governo em buscar equidade fiscal, onde os mais necessitados paguem menos e os mais privilegiados contribuam de forma mais significativa.
“Por isso nós aumentamos a faixa de isenção para que hoje quem ganha quase R$ 3 mil não pague imposto de renda. Em compensação, o rico, que tem o dinheiro depositado no exterior, que tava isento, passa a pagar, proporcionalmente a renda dele”, completou.
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Além disso, o ministro revelou que pretende se encontrar “o quanto antes” com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tratar da questão da reoneração da folha de pagamento, uma pendência que se estende por mais de uma década. Haddad destacou a importância de encerrar essa disputa, especialmente em meio aos debates sobre a reforma tributária em andamento.
Haddad assegurou que a proposta em discussão trará benefícios para todos os setores envolvidos e ressaltou que a realização da reunião está sujeita à disponibilidade na agenda de Pacheco.
*Por Otávio Vislley, com informações do Metrópoles e EBC