O governo de Benjamin Netanyahu afirmou, nesta segunda-feira (6/05), que a proposta de cessar-fogo aceita pelo Hamas está “longe das exigências de Israel”.
Israel não gostou dos termos do acordo. Apesar disso, o país disse que enviará uma delegação com mediadores para discutir todas as possibilidades, mas ressaltou que continuará com a operação em Rafah, que fica no sul de Gaza.
O país enviará uma delegação […] com os mediadores para esgotar as possibilidades de alcançar um acordo” de cessar-fogo, “mesmo que a proposta do Hamas esteja longe das exigências essenciais. Gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em comunicado.
“Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político do movimento Hamas, conversou por telefone com o primeiro-ministro do Qatar, Xeque Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, e com o ministro egípcio da Inteligência, Abbas Kamel, e os informou da aprovação do movimento Hamas à sua proposta relativa ao acordo de cessar-fogo”, segundo a mensagem do Hamas, na íntegra.
Leia mais:
Hamas diz que aceita proposta de cessar-fogo para interromper guerra em Gaza
Israel fecha escritório da Al Jazeera no país; Agência chama de ‘atitude criminosa’
Qatar, Estados Unidos e Egito têm atuado para tentar obter cessar-fogo na guerra. O conflito entre Hamas e Israel foi deflagrado no dia 7 de outubro de 2023. Ontem, o Ministério da Saúde do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, informou a morte de 34.683 pessoas no enclave palestino desde o início da guerra. No total, 78.018 pessoas ficaram feridas em quase sete meses de conflito.
Israel quer a libertação de reféns em troca de prisioneiros detidos. Já o Hamas pedia o fim da ofensiva de Israel e uma retirada israelense total do território destruído.