O Rio Grande do Sul enfrenta atualmente a maior tragédia da história do Estado, em função das fortes chuvas que caíram na última semana. Segundo o último boletim da Defesa Civil, o número de mortos chega a 83, com outras quatro mortes sendo investigadas por ligação com as enchentes.
Segunda-feira (6/05) – 10:57
111 pessoas estão desaparecidas e há 276 feridos. 850 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas fortes em 345 municípios. São quase 122 mil desalojadas, e outras 19 mil estão em abrigos do governo.
336 municípios do estado estão em situação de emergência. As aulas seguem suspensas em todo o Estado. 435 mil pessoas estão sem energia e 884 mil encontram-se sem abastecimento de água.
Neste fim de semana (4 e 5/05), as chuvas deram uma trégua, mas a alta do lago Guaíba, na capital Porto Alegre, ainda está causando estragos. Até às 9h desta segunda-feira (6/5), a água do lago atingiu o patamar de 5,29 metros, ou seja, 2,29 metros acima do limite para inundação, que é de 3 metros. No domingo (5), o rio atingiu a cota de 5,33 metros, a maior já registrada desde 1941.
Atualização – 13h
Em nota divulgada nesta segunda-feira (6), a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) reforçou a informação de que o Aeroporto Salgado Filho está fechado por tempo indeterminado.
“As associadas ABEAR cancelaram os voos com origem e/ou destino para Porto Alegre e flexibilizaram as regras de remarcação e reembolso. Os passageiros devem entrar em contato com a companhia aérea para remarcação ou reembolso dos bilhetes com origem e/ou destino para a capital gaúcha”, diz o comunicado.
Outros aeroportos do Rio Grande do Sul seguem funcionando. É o caso dos aeroportos de Passo Fundo, Caxias do Sul, Pelotas e Santo Ângelo. Entretanto, as operações nesses locais podem vir a ser afetadas por causa das condições meteorológicas.
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Atualização – 19h
Subiu para 85 o número de pessoas mortas em decorrência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, segundo relatório divulgado pela Defesa Civil no início da tarde desta segunda-feira (6). O estado contabiliza ainda 339 feridos e 134 desaparecidos. Além das mortes em que já foi comprovado haver relação com as tempestades, o governo gaúcho investiga outros 4 óbitos. O objetivo é verificar se essas pessoas morreram em decorrência das chuvas ou não.
Segundo balanço do governo do estado, ao menos 750 mil clientes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) da estão sem abastecimento de água. Isso corresponde a 26% do total de clientes. Há ainda cerca de 270 mil clientes da RGE Sul sem energia elétrica, o que equivale a 8,8% do total.
Atualização – 21h
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