O Amazonas ficou entre os oito Estados com a maior taxa de desemprego no último trimestre de 2023, com 9,9%. O índice ficou acima do resultado nacional, que foi de 7,8%, e consta do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada, nesta sexta-feira (16/02), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De maneira geral, o desemprego diminuiu no período em apenas duas unidades da Federação, os estados de Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) e Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%). Em três estados houve aumento: em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%). Nos demais estados, a taxa se manteve estável em comparação com o trimestre anterior.
No 4º trimestre de 2023, as maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (14,2%), da Bahia (12,7%) e de Pernambuco (11,9%). Com 9,9%, o Amazonas ficou em oitavo lugar.
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O nível de ocupação se caracteriza pelo percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação as pessoas em idade de trabalhar. Nesse indicador, em 2023, o Amazonas teve média de 55,1%, o que representou 2,5 pontos percentuais abaixo da média nacional (57,6%), mostrando que o quantitativo de pessoas ocupadas é o 13º do país.
Já no quesito informalidade, a PNAD identificou que, entre as pessoas de 14 anos ou mais e que estão em idade de trabalhar, em 2023 no Amazonas, 54% das pessoas atuavam na informalidade. A taxa ficou maior 1,7 ponto percentual do que a da região Norte e 14,8 pontos percentuais maior que a do país.
O estado apresentou a quarta maior taxa de informalidade no país, atrás de Maranhão (56,5%), Pará (56,5%) e Piauí (54,4%).
E a respeito do rendimento médio real, no Amazonas ele foi de R$ 2.367,00. O estado ficou na 17ª posição entre as Unidades da Federação, e o rendimento ficou menor em R$ 612,00 que o rendimento médio do país (R$ 2.979,00).
Com informações de Metrópoles e G1.